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Sinopse

Após décadas de tons de cinzento, durante as quais Günter Grass se tornou perito no uso do branco e do preto, no desenho e na gravura, começa em 1995, num bosque dinamarquês, o trabalho com aguarelas, que determina, nos anos seguintes, tanto a sua obra de pintor como a de escritor. As situações e os objectos do quotidiano, vistos sob um novo olhar, inspiram aguarelas que arrastam palavras e frases.
As árvores dão lugar a cogumelos, peixes e objectos do dia-a-dia; as paisagens a paisagens mortas — motivos que estão aqui, pela primeira vez, dispostos numa escolha múltipla. Nas aguarelas de Achados para Um não-Leitor e de O Meu Século encontram-se inscritos, em fundo húmido, os primeiros versos de poemas e as primeiras linhas de histórias. A colectânea de aguarelas é antecedida de um prefácio, no qual Günter Grass descreve o seu caminho para a cor, a sua despreocupação para com os guaches da Pelicano enquanto criança, as primeiras aguarelas dos anos 50, o jogo fascinante de cores nos troncos lisos das faias, o efeito recíproco de cor e texto em O Meu Século.

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Autor

Günter Grass

Gunter Grass nasceu em 1927, na cidade de Danzig na Polónia, embora tenha nacionalidade alemã. Aos dezasseis anos foi recrutado pelo exército alemão para combater na II Guerra Mundial onde foi ferido em combate em 1944 e mais tarde aprisionado pelas tropas norte americanas. Libertado em 1946, passou por um período difícil trabalhando na agricultura, numa mina de potassa e como aprendiz de pedreiro. A experiência conseguida durante esse período fez com que se entusiasmasse pela vida criativa e em 1948 é admitido no curso de Pintura e Escultura da Academia das Artes de Düsseldorf.. Obteve grande reconhecimento a nível internacional após a publicação de “Die Blechtrommel” (1956). Continuou a escrever, publicando “Katz Und Maus” (1961) e “Hundejahre” (1963), que com “Die Blechtrommel”, formam a "Trilogia de Danzig". Alterna a actividade literária com a escultura, enquanto participa de forma activa da vida pública de seu país Contesta, desde o início, as ideias nazistas que o atraíram na juventude e é hoje considerado o porta-voz literário da geração alemã que cresceu durante o nazismo descrevendo-se a si mesmo como um Spätaufklärer, um devoto da iluminação numa era cansada da razão. A partir da década de 70, debruçou-se sobre temas de importância, como o pacifismo, a ecologia, o feminismo e o papel dos intelectuais na realização de um mundo melhor. Recebeu o Nobel da Literatura de 1999.

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