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Detalhes do Produto

Sinopse

«Vamos pôr as nossas máscaras e voltar para o nosso lugar. Elas escondem que somos iguais aos homens e que temos direito ao reino deles. Mas como os iguais não se podem amar temos que usar estas máscaras de ferro toda a vida.»

Com base no libreto de Agustina Bessa-Luís, encenação de João Lourenço, música original de Eurico Carrapatoso e direcção musical de João Paulo Santos, o Teatro Aberto levou à cena a obra Três Mulheres com Máscara de Ferro.
O espectáculo estreou em Outubro de 2014 na Fundação Calouste Gulbenkian e foi depois levado à cena na Sala Azul do Teatro Aberto. A ópera regressou ao Teatro Aberto em 5, 6 e 7 de Outubro de 2018. As três conhecidas protagonistas femininas, Fanny Owen, Ema e Sibila, são interpretadas pelas actrizes Ana Ester Neves, Angélica Neto e Patrícia Quinta.
Nesta edição, além do texto em português (e inglês) que Agustina Bessa-Luís escreveu, publicam-se textos de Mónica Baldaque, Vera San Payo de Lemos, Eurico Carrapatoso e os prefácios de António Lobo Antunes, Hélia Correia e Gonçalo M. Tavares publicados em Vale Abraão, Fanny Owen e A Sibila. Editam-se também imagens da representação do Teatro Aberto.

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Autor

Agustina Bessa-Luís

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu no dia 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante. Viveu a maior parte da sua vida no Porto. Publicou o primeiro livro, a novela Mundo Fechado, em 1948, muito elogiado por Pascoaes e Aquilino. Seguiram-se, com especial destaque, os Contos Impopulares (1951-1953) e, em 1954, o duplamente premiado romance A Sibila, que, no dizer de Eduardo Lourenço, «deslocou o centro da atenção literária».

Agustina iniciou então, em vertiginoso ritmo, a edição de muitas dezenas de obras percorrendo todos os géneros literários, incluindo a imprensa periódica, simultaneamente com a representação de Portugal em organismos internacionais, tais como o Congress for Cultural Freedom (1959) e a Communità Europea degli Scritori (1961/62). Tem a Laurea Honoris Causa da Università degli Studi di Roma «Tor Vergata» (2008).

Foi distinguida com o grau de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo francês em 1989.

Foi Sócia Emérita da Academia das Ciências de Lisboa. Viajou e usou da palavra por quase todo o mundo. Entre outros, foram-lhe conferidos o Prémio Ricardo Malheiros (A. C. L.) 1966 e 1977, o Prémio Adelaide Ristori (Centro Cultural Italiano de Roma, 1975), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1983 e 2001, o Prémio Internacional União Latina 1997, o Prémio Camões 2004 e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema de Turim 2005.

«Eu considero-a com Fernando Pessoa um dos dois escritores verdadeiramente geniais que Portugal produziu no século xx, e creio que todos os outros estão muito, mas muito abaixo deles. Mais, para mim a Agustina é o maior escritor em prosa de toda a literatura portuguesa» (António José Saraiva, in António José Saraiva e Óscar Lopes: Correspondência).

Morreu com 96 anos, a 3 de Junho de 2019.

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