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Sinopse

Este longo poema foi inicialmente esboçado pelo autor aquando do seu internamento, em Janeiro de 2022, no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho, na sequência de um AVC. Testemunho do vivido e do lembrado, o que se dá a ler e desoculta nestes versos é a capacidade de resistência e de espanto que numa situação limite foi, ainda assim, possível encontrar em quem preserva todas as suas interrogações sobre as múltiplas encruzilhadas do destino, bem como a sua capacidade de sonho e de alvoroço, pese embora as contingências com que foi confrontado na permanente surpresa de estar vivo. O poema vai acompanhado de umas quantas fotografias de Alfredo Cunha que, mais do que ilustrarem a sequência poemática, harmonizam o que, sendo finito, afinal perdura em cada um de nós, como busca, interpelação e desassombro perante o mistério que a nossa inocência erige e estabelece.


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Autor(es)

Amadeu Baptista

Nasceu no Porto, a 6 de Maio de 1953. Publicou o seu primeiro livro, As Passagens Secretas, em 1982. Dos mais de quarenta livros de poesia publicados destaca: Poemas de Caravaggio, Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, 2007 e Prémio Literário João Lúcio, 2008; Açougue, Prémio Espiral Maior, Espanha, 2008, e Um Pouco Acima da Miséria. Prémio de Poesia Cidade de Ourense, Espanha, 2013. Publicou em 2017 uma larga Antologia que comemora os seus 35 anos de actividade literária, Caudal de Relâmpagos. Tem no prelo um novo livro de poesia, Escrito na Grécia, recentemente galardoado com o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, 2021. Alguns dos seus livros infanto-juvenis foram incluídos no Plano Nacional de Leitura. Colaboração dispersa em jornais, revistas, livros colectivos e antologias nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, México, Portugal, Roménia e Uruguai. Alguns dos seus poemas foram traduzidos para alemão, castelhano, catalão, croata, francês, hebraico, inglês, italiano, mandarim e romeno. É tradutor de poetas espanhóis, gregos e escandinavos.

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Alfredo Cunha

Nasceu em 1953, em Celorico da Beira. Em 1970, iniciou a carreira profissional em fotografia publicitária e comercial; no ano seguinte, estreou-se como fotojornalista no jornal Notícias da Amadora. Colaborou com os jornais O Séculon e O Século Ilustrado, com a revista Vida Mundial, com a Agência Noticiosa Portuguesa – ANOP e com as agências Notícias de Portugal e Lusa. Foi fotógrafo oficial dos presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, e recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. No jornal Público, foi editor fotográfico entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo e editor. Em 2000, começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa televisivo Por Outro Lado, da RTP2.

Entre 2003 e 2009, foi fotógrafo e editor do Jornal de Notícias. De 2010 a 2012, foi director fotográfico da Agência Global Imagens. Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais. Do seu percurso, destacam-se as séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974, à descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Cabo Verde, ao PREC (Processo Revolucionário em Curso, 1974-1975), à queda de Nicolae Ceausescu, na Roménia (1989), e à Guerra do Iraque (2003). Publicou diversos livros de fotografia, entre os quais:

Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e Um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013), Os Rapazes dos Tanques (2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016), Fátima, enquanto Houver Portugueses (2017), Mário Soares (2017), Retratos 1970-2018 (2018), O Tempo das Mulheres (2019), A Cidade Que não Existia (2020), Leica Years (2020), A Benção dos Animais (2021), Dedicatória (2021), Museus de Famalicão (2022), Rua do Anjo (2022), Porto, Cidade das Pontes (2023) e 25 de Abril de 1974, Quinta-feira (2024).

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