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A Cidade Que Não Existia

Alfredo Cunha

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Detalhes do Produto

Sinopse

NOVO LIVRO DO FOTÓGRAFO ALFREDO CUNHA.

As imagens de uma cidade ao longo de 50 anos, que é também um retrato de Portugal e dos portugueses.

«Este não é um livro de imagens (só) sobre a Amadora. É um retrato de Portugal e dos portugueses. Revejo aquelas caras dos anos 70 na minha Escola Primária do Alentejo, todos índios, sujos e (sejamos sinceros) um pouco ranhosos. A pobreza era o denominador comum - sendo que havia um grande fosso entre o ‘remediado’ e o pobre, entre a janela do apartamento e o outro lado da ribeira. Estes são os portugueses de antes, mas também os de hoje. Nos anos 70, Alfredo fotografou na Amadora um país que já não podia existir, mas que teimosamente queria estar só no mundo. Voltou 50 anos depois para fotografar o país a ser, a rir - a querer ousar. Apanhou um país suspenso, num pânico enclausurado - a antítese do que quer para o seu trabalho. Viu ruas sem gente, caras tapadas por máscara e sem expressão, aquele momento em que se está a cair no abismo e ainda não se sabe como vai ser o impacto.»

- Luís Pedro Nunes (autor do texto do livro)

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Autor

Alfredo Cunha

Alfredo de Almeida Coelho da Cunha nasceu em Celorico da Beira em 1953.
Começou a carreira profissional ligado à publicidade e fotografia comercial em 1970. Tornou-se colaborador do jornal Notícias da Amadora em 1971.
Ingressou nos quadros do jornal O Século e O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa Portuguesa - ANOP (1977) e nas agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo oficial do Presidente da República António Ramalho Eanes, entre 1976 e 1978. Em 1985 foi designado fotógrafo oficial do Presidente da República Mário Soares, cargo que exerceu até 1996.
Foi editor de fotografia no jornal Público entre 1989 e 1997, altura em que integrou o Grupo Edipresse como editor fotográfico. Em 2000, tornou-se fotógrafo da revista Focus.
Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Entre 2003 e 2012, foi editor fotográfico do Jornal de Notícias e diretor de fotografia da agência Global Imagens. Atualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projetos editoriais. A sua primeira grande reportagem foi sobre os acontecimentos do dia 25 de abril de 1974.
Alfredo Cunha recebeu diversas distinções e homenagens, destacando-se a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1995) e as menções honrosas atribuídas no Euro Press Photo 1994 e no Prémio Fotojornalismo Visão|BES 2007 e 2008. Realizou várias exposições individuais e coletivas de fotografia, como Da Descolonização à Cooperação (1983) e Portugal Livre (1974). Das dezenas de livros de fotografia que já publicou destacam-se Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café(1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), A Cortina dos Dias (2012), Os Rapazes dos Tanques(2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016) e Fátima ? Enquanto Houver Portugueses (2017).
Alfredo Cunha fotografa com máquinas Fujifilm X e é um dos X Photographers da Fujifilm Global.

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