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Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 - Ultrapassar barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos

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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Sinopse

Relatório de Desenvolvimento Humano 2009.

O nosso mundo é muito desigual. Para muitas pessoas em todo o mundo, sair da sua cidade natal, ou da sua aldeia, poderá ser a melhor - ou, às vezes, a única - opção para melhorar as suas oportunidades de vida. Com efeito, essa mudança poderá melhorar bastante os rendimentos e os níveis de educação e de participação de cada indivíduo, bem como das suas famílias, assim como as perspectivas futuras dos .seus filhos. Mas essa alteração geográfica tem um valor para além disso: ter-se a possibilidade de decidir onde viver é um elemento fundamental da liberdade humana.

Não é possível traçar o perfil típico dos migrantes de todo o mundo. Apanhadores1 de fruta, enfermeiras, refugiados políticos, trabalhadores da construção civil, académicos e programadores informáticos - todos se incluem nos quase mil milhões de pessoas que se encontram em migração dentro dos seus próprios países ou para o exterior. Quando as pessoas se deslocam, quer atravessem ou não fronteiras internacionais, embarcam numa viagem de esperança e de incertezas. A maioria parte em busca de melhores oportunidades, na esperança de poder aliar os seus próprios talentos aos recursos existentes nos países de destino, obtendo, assim, benefícios para si e para a sua família mais directa, que frequentemente os acompanha ou os segue. Comunidades locais e sociedades no seu rodo também obtiveram os seus benefícios, tanto nos locais de origem como nos destinos. A diversidade destes indivíduos e as regras que governam a sua deslocação fazem da mobilidade humana uma das questões mais complexas que hoje o mundo enfrenta, especialmente agora que se encontra em plena recessão.

Em Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos, explora-se o modo como melhores políticas para a mobilidade poderão fomentar o desenvolvimento humano. Primeiro, traça-se os contornos das deslocações humanas - nomeadamente, quem se desloca para onde, quando e porquê - antes de se analisar o vasto impacto dessas mudanças nos migrantes e nas suas famílias, bem como nos locais de origem e de destino. Apresenta-se, então, o modo como os governos deverão reduzir as restrições no que respeita às deslocações, dentro dos limites do seu território e para fora dele, para assim alargar a possibilidade de escolha dos indivíduos e as próprias liberdades humanas. Defender-se-á, por fim, um conjunto de medidas práticas que poderão melhorar as perspectivas dos migrantes à chegada, o que, por sua vez, trará enormes benefícios tanto para as comunidades de destino como para os locais de origem. Note-se que as reformas enunciadas dirigem-se não só aos governos de destino, mas também aos governos de origem, a outros intervenientes fundamentais - em particular, ao sector privado, aos sindicatos e às organizações não governamentais - e aos próprios indivíduos migrantes.

O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2009 coloca firmemente a questão do desenvolvimento humano na agenda dos decisores políticos, os quais, perante padrões de deslocação humana cada vez mais complexos em todo o mundo, procuram obter os melhores resultados.

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Autor

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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