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Que É a Propriedade? ou Investigações sobre o Princípio do Direito e do Governo

Biblioteca de Teoria Política

Pierre-Joseph Proudhon

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Sinopse

A propriedade é um roubo!

Eis a grande tese deste clássico do pensamento político e a bíblia do anarquismo. Publicado em 1840, foi duramente criticado por Marx, que, no entanto, reconheceu nele o «manifesto do proletariado francês», admitindo, ao mesmo tempo, que a obra o havia convencido da necessidade de abolir a propriedade privada. Precursor do socialismo científico, defensor do federalismo, Proudhon iniciou com este livro um ataque à propriedade, vendo nela a raiz da ganância, da corrupção, da tirania, da divisão social e da violação da lei natural. Para Proudhon, se a capacidade produtiva de um coletivo é superior à soma da capacidade produtiva de cada trabalhar individual, mas o trabalhador individual recebe apenas o equivalente ao que teria produzido se trabalhasse dissociado da força coletiva de produção e o capitalista embolsa o excedente, então a propriedade privada dos meios de produção é a causa manifesta da espoliação do trabalhador e deve ser por este combatida. De 1840 para cá, muita coisa mudou, mas a questão de saber como repartir a mais-valia decorrente da divisão do trabalho continua a ser a questão essencial da economia e da justiça social.

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Autor

Pierre-Joseph Proudhon

Pierre-Joseph Proudhon (1809–1865) nasceu em Besançon, onde completou o ensino primário, antes de se ver obrigado abandonar os estudos para trabalhar como revisor e compositor de tipografia. Autodidata por necessidade, o futuro precursor dos movimentos anarquistas pôde regressar aos estudos em 1838, obtendo, no ano seguinte, o bacharelato na universidade local. Em 1840, publicou Que É a Propriedade? ou Investigações sobre o Princípio do Direito e do Governo, obra cujo leitmotiv se tornou célebre: «A propriedade é o roubo!» Autor de mais de sessenta obras, entre as quais Système des Contradictions Économiques ou Philosophie de la Misère (1846), que lhe valeu duras críticas de Marx, opôs-se às doutrinas comunistas emergentes, orientou-se para um socialismo mutualista e, no plano político, para o federalismo. Concorreu para as eleições da Assembleia Constituinte em 1848, mas foi eleito deputado nas eleições parlamentares republicanas. Foi redator de jornais como Le Répresentant du Peuple, La Voix do Peuple e Le Peuple. Em 1849, foi detido sob a acusação de ofensa ao então presidente Luís Napoleão Bonaparte, tendo sido libertado em 1852. Voltou a ser condenado a pena de prisão, o que o levou a exilar-se em Bruxelas, onde permaneceu até 1862. Morreu um ano depois de regressar ao seu país natal. Proudhon deixou uma extensa e multifacetada obra, que o coloca entre os mais destacados teóricos revolucionários do século XIX.

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