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Detalhes do Produto

Sinopse

Fico interdito, não sei
de que lado me hei-de pôr,
que sabonete se usa
em que mão, se é bem preciso
lavar sempre as almofadas,
se se permitem as rimas,
onde fica o alçapão.
Já faltei à minha jura,
fumei cinza, comi vento,
abri fendas na janela,
pendurei-me no jardim;
só subindo aos ramos altos
é que enfim adormeci;
sonhei que estava dormindo
numa folha de papel
amarela, de cetim.

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Autor

António Franco Alexandre

António Franco Alexandre nasceu a 17 de junho de 1944, em Viseu. Fez os seus estudos académicos nas áreas de Matemática e Filosofia em França (primeiro, em Toulouse, depois em Paris) e nos EUA (Harvard). Após o seu regresso a Portugal, em 1975, é convidado para professor de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde lecionou até meados de 2009. Embora se tenha estreado como poeta ainda na década de sessenta, é sobretudo a partir da publicação de Sem Palavras nem Coisas (1974) que a sua obra se afirmou. Uma voz incontornável no nosso panorama literário, são suas algumas das obras mais significativas da poesia portuguesa contemporânea: Os Objectos Principais (1979), A Pequena Face (1983 – Grande Prémio de Poesia do PEN Clube Português), Quatro Caprichos (1999 – Prémio Luís Miguel Nava, Grande Prémio APE de Poesia), Duende (2002 – Prémio D. Dinis e Prémio Correntes d'Escritas), Aracne (2004) e Poemas (1996/2021 – Grande Prémio de Poesia Diogo Bernardes APE/ Câmara Municipal de Ponte da Barca).

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