Partilhar

Desconto: 10%
8,01 € 8,90 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 40%
7,87 € 13,10 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
17,72 € 19,69 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,85 € 16,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 50%
15,35 € 30,70 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

A religião é uma das dimensões mais importantes, senão a mais importante, da pessoa humana e uma das que distingue melhor os humanos dos animais.
Ela influencia o sentido da vida e da morte, o modo como se encara o mundo e os homens, as alegrias e o sofrimento, o modo como se vive a vida familiar (atitude frente ao divórcio, ao aborto, ao número de filhos, etc.), a maneira como se interpreta e vive a sexualidade, a tolerância ou o racismo, a política, a profissão.
A religião pode ser decisiva no uso ou não uso de drogas, condiciona a educação familiar, está presente nos ritos de nascimento, de iniciação adolescencial, no casamento, na morte.
Pode dizer-se que, para quem é religioso( e de algum modo toda a pessoa é religiosa a seu modo ou ao menos em alguns momentos), não há aspecto nenhum da vida pessoal e/ou comunitária que não esteja influenciado pela religião.
Não é fácil o consórcio entre a religião e a psicologia. Por um lado, os autores mais ciosos da cientificidade da psicologia, recusam-se a vê-la 'contaminada' em contacto com a religião. Por outro lado, os fundamentalistas da religião olham também com suspeição ou mesmo com desdém para a psicologia que pode deturpar e dar uma interpretação 'laica' da religião. Não obstante, cada vez mais, quer cientistas quer teólogos, pensam que há interesse mútuo no contacto entre as duas realidades ou modos de de interpretar o comportamento humano e a vida, apelando mesmo a uma 'metapsicologia'(cf. Norager, 1996).
Um primeiro capítulo, introdutório, tenta definir o que se entende por religião e a sua origem confrontando-a com expressões paralelas e espúrias, como a magia ou a superstição e ainda com o fenómeno das seitas.
Num segundo capítulo, ainda de carácter introdutório, define-se mais rigorosamente a natureza e função da religião e bem assim o método da psicologia da religião.
O capítulo terceiro debruça-se sobre alguns autores mais representativos da psicologia que abordaram a religião, dando-se particular relevo à psicanálise. O capítulo quarto apresenta a perspectiva desenvolvimental da religiosidade.
Finalmente no capítulo quinto estudam-se de forma breve alguns temas mais versados em psicologia da religião, como a atitude religiosa, a experiência religiosa e o misticismo, a conversão, a moralidade, a religião e a saúde mental, o morrer e a morte, o ateísmo.

RECENSÃO
Neste livro, o autor aborda a religião sob uma perspectiva psicológica. A psicologia, como ciência do comportamento ou da personalidade, pode considerar a religião como a dimensão capaz de o fazer viver em e para a comunidade, capaz de o tornar minimamente feliz a nível pessoal e comunitário.
in Notícias da Covilhã, 6 de Outubro de 2000

Não são frequentes os estudos que abordem sob um prisma de fundamentação científica o problema e o fenómeno religioso. Abalançar-se a um trabalho desses faz correr riscos complexos. Barros Oliveira, especialista no campo da psicologia e da teologia, dá-nos agora uma oportuna visão global dos problemas relevantes que percorrem este complexo universo.
Estabelecendo à partida uma distinção entre o que é "Religião e pseudo-religião", estuda o objecto e método da psicologia da religião, apresentando a perspectiva de diversos autores que abordaram o problema (W. James, G.W. Allport, S. Freud, C.G. Jung e E. Fromm). Passa depois a uma análise do desenvolvimento religioso, olhado a partir da análise psicológica. O último capítulo, "religião na vida e na morte", estuda a prevalência e a importância do fenómeno religioso, conducente à descoberta e realização da felicidade humana: "O homem religioso pode e deve ser feliz, gozar legitimamente de tudo o que a natureza põe ao seu alcance. O homem crente a Deus como amigo e não como concorrente, simplesmente conhece os seus limites e sabe que não se pode salvar a si mesmo".
Uma oportuna reflexão sobre um dos problemas fundamentais sentidos pela humanidade de todos os tempos.
in Voz Portucalense, 12/04/2000

Este não é mais um livro, mas uma importante obra que nos ajuda a compreender quem somos quando nos inquietamos com a transcendência.
in Jornal de Notícias, 09/04/2000

Ler mais

Autor

José Barros de Oliveira

Ler mais