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Sinopse

«Falar dos prefácios de Walt Whitman é falar de Folhas de Erva, fora de Folhas de Erva. É falar do seu criador e, em particular, da sua intenção ao escrever Folhas de Erva, que não é senão um longo poema multifacetado, nas suas mais variadas concretizações, centradas sobre um país em extraordinário crescimento e progressão. Um poema sobre uma epopeia moderna, a dos Estados Unidos, que, tal como Whitman, contém multidões e contradições.
(...) Os Prefácios com que Whitman brinda as edições de 1855, 1872, 1876 e de 1888 e, ainda, a carta a Emerson que Whitman incluiu na edição de 1856, são dignos de toda a atenção, por revelarem a posição de Whitman, perante o desconforto ou, ainda mais do que isso, a autêntica convulsão que o seu livro foi suscitando no meio cultural social, político e religioso dos Estados Unidos, durante as sucessivas edições, ao longo de 37 anos.»
Do Prefácio

Prefácio, introdução e notas: Jaime Becerra da Costa

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Autor

Walt Whitman

Considerado o grande poeta da Revolução Americana – ou até mesmo o maior poeta de toda a literatura americana – o nova-iorquino Walt Whitman (1819-1892) destacou-se no estilo do verso livre, sem restrições métricas, mas também com um pensamento que dessa forma funcionava: sem limites e regras. Dele escreveu Fernando Pessoa: «Introduziu uma nova subjetividade na conceção poética e fez da sua poesia um hino à vida.» Whitman foi, no verdadeiro e justo entendimento do termo, um visionário. Celebrou o homem e a natureza, incentivando pelas suas palavras os mais nobres ideais de comunhão, de partilha e de participação democrática nos Estados Unidos da América. Se fosse vivo, talvez Walt Whitman hoje escrevesse coisas parecidas às de outrora, de tão imutáveis que parecem ser os sentimentos que descreveu, de tão evidente que era, para o autor, a delicadeza da condição humana, do amor, do sexo, da vida em comunhão nas cidades e dos caminhos difíceis que juntos continuamos a percorrer.

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