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Detalhes do Produto

Sinopse

«As Cartas que Antonio Gramsci escreve a partir da prisão, durante a sua longa detenção nos cárceres fascistas, de 1926 a 1937, constituem um livro apaixonante. Uma obra que se torna involuntariamente literária e que ultrapassa os limites da simples correspondência, enriquecida por aquela beleza e criatividade que só uma obra de ficção consegue ter. Estamos diante de uma narrativa, da história de uma vida que se desenrola à nossa frente com uma tragicidade e emotividade raramente atingidas nos textos epistolares. E a sua importância não é só literária, estes são textos que, apesar dos constrangimentos da censura fascista, se tornam fundamentais para percebermos o percurso ideológico e político do autor. Uma obra póstuma, um grito de dor e resistência que vê a luz só a seguir à morte do autor, em 1937, poucos dias depois da sua libertação.» [Da Introdução.]

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Autor

Antonio Gramsci

Antonio Gramsci nasceu em Ales, em 1891. Desde criança, apresentava deformações nas costas e no tórax devido à doença de Pott. Graças a uma bolsa de estudos, frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Turim, onde assistiu, entre outros, aos cursos do linguista Matteo Bartoli e de Umberto Cosmo, investigador da obra de Dante. Em 1914, filiou-se no Partido Socialista, e em 1915 foi contratado na redacção de Turim do jornal Avanti!. Ainda em Turim, em 1919, fundou o semanário L’Ordine nuovo. Em 1921, junto com Bordiga, promoveu a cisão do Partido Socialista e a fundação do Partido Comunista Italiano. Em 1922, viajou para Moscovo como delegado do partido no executivo da Internacional Comunista, onde conheceu Giulia Schucht, com quem teve dois filhos. Em 1924, fundou o jornal diário L’Unità. No mesmo ano, foi eleito deputado no Parlamento. Em 1926, numa violação da sua imunidade parlamentar, foi preso pela polícia fascista e processado por actividade conspirativa e incitação à guerra civil. Em 1928, acabou condenado a vinte anos e encarcerado na penitenciária de Turi, na província de Bari. Em 1933, por motivos graves de saúde, foi transferido para uma clínica em Formia e, depois, em liberdade vigiada, para a clínica Quisisana, em Roma, onde morreu quatro anos depois.

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