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Para que serve a História?

Diogo Ramada Curto

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Sinopse

Este livro inspira-se na obra de Marc Bloch, talvez o maior historiador do século xx. «Papá, explica-me para que serve a história?» — com esta simples pergunta, Bloch abria um dos mais belos livros de história de todos os tempos, Apologie pour l’histoire ou Métier d’historien (1949). Colocada com a ingenuidade dramática de uma criança, a questão merece uma série de respostas subtis, que também Diogo Ramada Curto procura fornecer: a curiosidade por todo o tipo de actividades humanas; a vontade de conhecer a sociedade no seu todo e nos seus tempos múltiplos; sobretudo, o desejo de compreender a vida real, no seu quotidiano e nas suas práticas mais repetitivas, por oposição a uma concepção morta do passado, enterrado em museus, monumentos e manuais.
Mais importante ainda, o estudo da história faz parte das necessidades de formação de cidadãos politicamente conscientes, capazes de se baterem pelos seus ideais democráticos. Afinal de contas, como salientava Bloch, o regime nazi pôs a descoberto a irresponsabilidade de muitos intelectuais. A sua passividade e até o seu colaboracionismo frente a um regime feroz — fundado em interpretações históricas míticas ou totalmente falaciosas — traduziram-se numa incapacidade gritante para se dedicarem ao estudo da história e para se libertarem do peso do passado.
Para Que Serve a História? relança este debate cívico e intelectual e ao mesmo tempo questiona, sem complacências, os vícios e a pobreza que, segundo o autor, imperam hoje nas universidades portuguesas.

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Autor

Diogo Ramada Curto

DIOGO RAMADA CURTO, historiador, é doutorado em Sociologia Histórica. Lecciona na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, desde 1981. Foi professor da Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia no Instituto Universitário Europeu de Florença (2000-2008) e professor visitante em várias universidades (Brown, Yale, King's College-Londres, EHESS-Paris). Foi co-fundador e director da colecção "Memória e Sociedade" (1988-2005) da Difel, onde fez publicar cerca de quarenta títulos de história e ciências sociais. Publicou recentemente Cultura Imperial e Projectos Coloniais, Séculos XV a XVIII (Campinas, Unicamp, 2009) e é co-organizador de A Expansão Marítima Portuguesa. 1400-1800 (Lisboa, Edições 70, 2010). Os seus principais interesses de investigação situam-se, actualmente, na área da história global, colonialismo, imperialismo e escravatura.

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