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Sinopse

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

A obra emblemática da literatura portuguesa de Oitocentos, agora numa edição de luxo em papel bíblia e capa de tecido gravado a cor.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Os Maias encerram um pensamento, destinam-se a fazer pensar. (...) Mas o que domina como objecto de reflexão é Portugal, personagem oculta por detrás das personagens visíveis. (...) O projecto global de escrever, de explicar Portugal como problema, é, no romance, o seu mais forte princípio de unidade.»

Jacinto do Prado Coelho

«A arquitectura do romance conjuga expressões extremas de duas tendências, cujo conflito é notório ao longo da carreira de Eça: a tipificação flagrante de uma dada interacção humana, que aqui se traduz por um largo cosmorama e por descrições minuciosas de vários ambientes sociais lisboetas colhidos (...) e a alegoria (afinal romântica, embora intencionalmente ironizada) de um sonho divino que se degrada numa coisa imunda, ou, noutros termos, de um destino patético sempre contíguo a uma comédia grotesca, e com traços obviamente alheios ao código da verosimilhança naturalista. (...) Este romance parece realizar um paradoxo: assinala, sob certos aspectos, o apogeu da técnica deliberadamente naturalista de Eça, mas trai uma irreprimível idealidade, que se exaspera ao chocar contra um tabu moral.»

A.J. Saraiva & Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa

«O romance obriga desde logo a pensar Portugal, ao confrontar o leitor com o tempo colectivo no qual se move a família Maia, ao longo de três gerações, o tempo liberal Português, desde a agitada época de 20 até àquele tempo de imobilidade Lisboeta, cronologicamente situado em 1887, que percorremos pela mão de Carlos e Ega nas últimas páginas do romance. E o subtítulo "Episódios da Vida Romântica", ao repor a qualificação de romântico a esse tempo colectivo, funciona de imediato como uma chave de leitura para o Portugal contemporâneo culturalmente uniforme.»

Isabel Pires de Lima, Colóquio Letras

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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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