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Sinopse

Os Maias encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX. Trata-se da obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura portuguesa. Vale principalmente pela linguagem em que está escrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional. A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda. Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.


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Autor

José Dias de Melo

José Dias de Melo (Calheta de Nesquim, Lajes do Pico, 8 de abril de 1925 - Ponta Delgada, 24 de setembro de 2008) é um dos escritores açorianos com maior projeção regional e nacional, não só pela quantidade e pela diversidade dos livros que publicou, mas também porque se ocupou - partindo da realidade açoriana - de temas que tocam o mais profundo e o mais universal do ser humano.

Da sua vasta obra, num total de 27 livros, são de destacar os três romances do Ciclo da Baleia (1958, 1964 e 1976).

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