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Detalhes do Produto

Sinopse

Partindo da ideia, bem enraizada, de que Eça de Queirós é um escritor legível, pode à primeira vista parecer excessiva ou desnecessária uma edição d'Os Maias com notas explicativas. No entanto, a grande maioria dos leitores tem dificuldade em descodificar e/ou reconhecer por si só, referências (e alusões) de carácter histórico, político, cultural, social, ideológico e literário, por razões que se prendem acima de tudo com as profundas mudanças que entretanto se operaram no universo e nos padrões dos conteúdos culturais e sociolinguísticos, essa dificuldade mais se agrava para um jovem leitor, para um estudante - principalmente se for do ensino secundário. O que é preciso é criar condições para que o estudante do ensino secundário consiga aceder à compreensão deste notável e complexo romance. Edição rigorosa, esclarecedora e útil.

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Autor(es)

Francisco Martins

Intérprete, compositor e guitarrista (de guitarra portuguesa).

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Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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