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Olhando o Céu estou em Todos os Séculos

Reposições de Abel Neves

Abel Neves

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10,60 €

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Sinopse

Não andam perdidas as personagens de Olhando o Céu estou em Todos os Séculos, mas quase. Estaremos perdidos nos diálogos do amor quando a tristeza obriga a que a construção de um parque de mamutes seja tema de conversa ou uma mulher confessa a outra que não percebe como é que o marido chega a ministro falando mal e porcamente? O que fazer contra a abulia no amor? Há relação entre a violação de Ariadne, em Naxos, o sacrifício do português José Luso (entregando o corpo à ciência, mergulhando-o em azoto líquido e para ressuscitar heroicamente cem anos depois) e a recordação de infância de um motorista que lembra a morte do bisavô que se enforcou numa oliveira deixando um último poema de amor? Há relação. Mas qual? Que secretas coisas anunciam a harmonia? O que faz com que Otzi, o infeliz amoroso, decida vir para a rua com um cartaz onde se pode ler: “Alguém que eu possa amar, por favor”? E que vantagens tem o nome “Silicon Valley” na vivenda da casa de Lucy e de ser a América um lugar de exílio onde os emigrantes mendigam sobrevivências? Que atenção dedicamos, afinal, à fragilidade humana e como viver com ela? A memória solta os muitos acontecimentos da vida e pode bem ser, no teatro, um canteiro de girassóis. Em dimensões diferentes, treze personagens, algumas sem nunca trocarem uma palavra entre si, em treze panoramas teatrais, sugerem imprevisíveis histórias das suas vidas. Não será isto também uma boa parte da nossa vida? Precisamos todos, talvez, de uma indulgente compreensão, e dizemo-lo, mas... estaremos capazes de cumprir o que dizemos?

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Autor

Abel Neves

Abel Neves nasceu em Montalegre, em 1956. Tem uma obra vasta, compreendendo peças de teatro (Amadis, Touro, Terra, Amo-te, Atlântico, Finisterrae, Arbor Mater, Lobo-Wolf, El Gringo, Inter-Rail, Além as estrelas são a nossa casa, Supernova, Fénix e Kota-Kota, A Caminho do Oeste, Amor-Perfeito, Olhando o céu estou em todos os séculos, Provavelmente uma pessoa, Nunca estive em Bagdad, Madressilva, Qaribó, Ubelhas - Mutantes e Transumantes, Vulcão, Querido Che), romances (Corações piegas, Cotovia, 1996; Asas para que vos quero, Cotovia, 1997; Sentimental, Asa, 1999; Centauros - imagens são enigmas, Asa, 2000; Precioso, Dom Quixote, 2006; Cornos da Fonte Fria, Sextante 2007), poesia (Eis o amor a fome e a morte, Cotovia, 1998) e um ensaio que apresenta reflexões em volta do teatro (Algures entre a resposta e a interrogação, Cotovia, 2002).

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