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Sinopse

Num dos seus livros, Michel de Certeau escreveu o seguinte:

"(...) toda a sociedade define-se pelo que exclui, toda a sociedade forma-se diferenciando-se. Formar um grupo, é criar estrangeiros. Uma estrutura bipolar, essencial a toda a sociedade, cria um "fora" para que exista um "entre nós"; fronteiras, para que possa existir um país interior; "outros", para
que o "nós" possa tomar forma. Esta lei é também um princípio de eliminação e de intolerância. Ela conduz a dominar, em nome de uma verdade definida pelo grupo. (...) União e diferenciação crescem juntas." (tradução minha, CS) - Certeau, Michel de, L´Étranger ou l´union dans la diférence. Paris: Desclée de Brower, 1991, pp. 14, 17.
Perturbadoras e, permitam-me defender, realistas palavras nesta lei de Certeau.
Uma sociedade sem diferenças, sem contradições, sem variabilidade histórica e sem conflitos é uma sociedade impossível.
O grande desafio numa democracia genuína talvez consista em impedir que as diferenças sociais normais se tornem desigualdades sociais anormais. Por outras palavras: contrariar a lei de Certeau.
Nesse sentido, ontem como hoje e amanhã o desafio continuará a ser a tentativa de resposta à seguinte pergunta: O que é cidadania?

Três cientistas, Mary de Castro do Brasil, Teresa Manjate de Moçambique e Amélia Cazalma de Angola aceitaram o repto de responder à pergunta. Fazendo-o, contribuíram para o debate sobre a saúde social, contribuíram afinal para o debate sobre a lei de Certeau.

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Autor(es)

Mary Garcia Castro

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Teresa Manjate

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Amélia Cecília Domingas Carlos Cazalma

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