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Sinopse

Setúbal, 1949. Grande Prémio APE de Poesia 2017.Joaquim Manuel Magalhães, referindo-se a Moura Pereira, afirma: “Devemos agradecer ao quotidiano e à mágoa verbalmente ordenada deste poeta que seja um dos poucos que nos lembram a necessidade de a poesia escapar aos lugares-comuns do tempo.” (Os Dois Crepúsculos, 1981).Mais recentemente (2017), o também poeta e crítico Ricardo Marques, a propósito do livro Golpe de Teatro, com que Moura Pereira ganhou o Grande Prémio APE de Poesia 2017, destaca algumas marcas da poesia de HMP “A desconstrução e uma certa dissonância são a sua força maior. Conhecedor d’O Fazer da Poesia — título de Ted Hughes que (…) traduziu para a Relógio d’Água em 2002 —, Moura Pereira recorre a estratégias discursivas que vão do conversation poem ao stream of consciousness, pressupostos poético-estilísticos ingleses de uma modernidade romântica e modernista, respectivamente, mas fundidas num só neste original poeta português. É também assim que cada poema tem teatro dentro, encenado para fora e por dentro de nós, para dentro de nós.” (…) “É que Helder Moura Pereira é um poeta que usa as coisas do concreto para as tornar abstractas na poesia, promulgando uma arte poética muito sua, reconhecível numa qualquer prova-cega. Por outro lado, o metapoema ou o poema sobre o fingimento que é escrever fazem aqui e ali algumas tímidas aparições. O autor não nos deixa esquecer que estamos perante um livro de versos. E é disso que nos fala então este fingimento — do fingimento retórico no caso pessoano, lírico no caso camoniano — (…)”

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Autor

Helder Moura Pereira

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