Detalhes do Produto
- Editora: Cotovia
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- Ano: 2010
- ISBN: 9789727953080
- Número de páginas: 112
- Capa: Brochada
Sinopse
Oriundo de uma família italiana judia liberal, Primo Levi (1919‐1987) cedo conviveu
com o anti‐semitismo. Em 1938, pouco depois de entrar na Universidade de Turim para
cursar Química, o governo fascista proibia os judeus de frequentar escolas públicas.
Apesar das dificuldades em encontrar orientador para a sua tese, Levi terminou os seus
estudos com mérito; o seu diploma tem impressa a designação raça judia.
Quando, em 1943, o governo italiano assinou o armistício com os Aliados, Mussolini foi
resgatado da prisão pelos alemães, começando a comandar um pequeno estado ítalogermânico
no Norte de Itália, conhecido como República Social Italiana. Nesta zona
parcialmente ocupada pelos alemães, o movimento de resistência italiano (Movimento
Justiça e Liberdade) ganhou força e partidários como Primo Levi. Sem preparação
militar, cedo foram feitos prisioneiros pela milícia fascista. A origem judia de Levi fez
com que o enviassem para o campo de prisioneiros em Fossoli, perto de Modena. Em
11 de Fevereiro de 1944 os prisioneiros desse campo foram transportados para
Auschwitz. Levi permaneceu nesse campo 10 meses, até ser libertado pelo Exército
Vermelho. Dos 650 judeus italianos naquele campo de morte, sobreviveram 20. Levi
dedicou grande parte da sua vida à divulgação do seu testemunho como prisioneiro.
Morreu em Turim, na casa em que nasceu, não se sabe se por acidente ou suicídio.
Perante a notícia da sua morte, Elie Wiesel comentou: «Primo Levi morreu em
Auschwitz quarenta anos depois.»