Partilhar

Desconto: 20%
8,88 € 11,10 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura.

Publicado pela primeira vez em 1961, encontramos neste livro uma expressiva influência que sobre ele teve João Cabral de Melo Neto, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos e outra das vozes maiores da língua portuguesa. No prefácio de Rosa Maria Martelo a esta edição podemos ler que «[…] O Cristo Cigano é um livro absolutamente singular no conjunto da poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, ao que não será alheio o facto de ter sido escrito sob o signo do encontro da autora com um poeta que também tinha a paixão da geometria e do concreto e a mesma solidariedade com o sofrimento humano.»

Ler mais

Autor

Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de Novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.

Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.

Faleceu a 2 de Julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.

No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de Novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

Ler mais