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Nadar na Piscina dos Pequenos

Golgona Anghel

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Detalhes do Produto

Sinopse

«Perfeitamente domesticada, aparenta todo um rebanho de boas intenções.
Sacrificou sem nenhum remorso os talheres de prata, o açúcar e os
licores franceses.
Contudo, não precisou de empurrar nenhuma velha para avançar na
fila.
Quando apanhou o caminho certo a sorte abriu-lhe, sem hesitar, as
pernas.
Treina predadores de moscas, limpa fígados gordos e passados.
É a mais vendida autora do acaso. Faz parte da melhor geração de
cansados profissionais.
Um pouco como nós, esquece de ir embora. As coisas solidificam
para não mudarem de lugar.

Encontrámos as partes,
mas ainda não o conjunto.
Falta-nos esta última força.
Falta-nos a esperança
como uma espuma branca que nos proteja e nos una.
Procuramos esse sustento salutar:
conviver,
perseguidos por uma espécie de incontinência verbal.

Na juventude, começámos com uma boneca de corda,
a que demos tudo o que tínhamos.
O fracasso estava, no entanto, treinado
para receber-nos, com luvas gigantes,
como se fôssemos bolas de basebol.
Continuamos calados. À procura. Com fome.
Não podemos fazer mais.»

Golgona Anghel

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Autor

Golgona Anghel

Golgona Anghel é licenciada (2003) em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e doutorada (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea na mesma universidade. Atualmente, é bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e desenvolve um projeto de pós-doutoramento sobre cinema e literatura, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Publicou dois livros de ensaio — Eis-me acordado muito tempo depois de mim, uma biografia de Al Berto (Quasi Edições, 2006), Cronos decide morrer, Viva Aiôn, Leituras do tempo em Al Berto (Língua Morta, 2013) e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (Assírio & Alvim, 2012).
Com uma mão numa salada de ovas de bacalhau e outra numa caneta de tinta permanente, escreve, hoje, sem trégua, espalha doenças, alimenta casos perdidos, parte os dentes dos curiosos passageiros. Tudo isto está devidamente registado: Crematório Sentimental (Quasi Edições, 2007), Vim porque me pagavam, (Mariposa Azual, 2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (Assírio & Alvim, 2013).

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