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Leviatã - Ou a Matéria, Forma & Poder de uma Comunidade Política Eclesiástica e Civil

Clássicos do pensamento político

Thomas Hobbes, Francisco Carmo Garcia (Trad.)

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Sinopse

Publicado originalmente em 1651 e revisto posteriormente em 1668, o ensaio clássico de Hobbes é o primeiro livro a abordar a necessidade de um contrato social.
Escrito durante a Guerra Civil Inglesa (1642-1651), defende a necessidade de uma nova organização social e política. Hobbes argumenta que para evitar o pior dos males - a guerra civil, a guerra de todos contra todos - é necessária toda uma nova estrutura social e formas de governo inovadoras. Só uma sociedade renovada consegue gerar um governo indiviso e só esse consegue garantir a estabilidade e a prosperidade. Dessa forma, o Autor disseca minuciosamente a sociedade e as instituições da época e propõe todo um novo sistema social e político. Esse novo sistema seria o contraponto do Leviatã, o monstro do Antigo Testamento que é símbolo do caos e ausência de ordem.

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Amostra

Autor(es)

Thomas Hobbes

Thomas Hobbes (1588-1679) é considerado um dos filósofos ingleses mais importantes e influentes.

Homem do Renascimento, educado nos mais diversos campos do saber, Hobbes distinguiu-se precisamente com Leviatã, o primeiro tratado de filosofia política a referir a necessidade de um contrato social. No entanto, a sua obra e influência foi significativa em campos tão díspares como a História, a Geometria, a Teologia, a Ética, a jurisprudência e a Filosofia em geral.

Filho de um membro do clero que desprezava o conhecimento e a educação além do estritamente necessário, Thomas Hobbes teve a sorte de as circunstâncias familiares o deixarem a si e à sua família ao cuidado de um tio, um mercador abastado.

Passou por diversas escolas antes de chegar à Universidade de Oxford e já antes de nela ingressar tinha traduzido a Medeia, de Eurípedes, do grego para latim. Foi tutor e secretário de uma família nobre e com um dos seus membros viajou pela Europa absorvendo diferentes conhecimentos opostos ao regime escolástico com o qual tinha convivido em Oxford.

Apesar de se dar, corresponder e até mesmo trabalhar com diversas figuras importantes como Ben Jonson ou Francis Bacon, Hobbes só se dedicaria à filosofia a partir de 1629. Depois de ter feito traduções fundamentais de clássicos gregos e latinos.

A sua fama como filósofo foi crescendo depois de estadas em Itália e em França a ponto de, em 1645, ter sido chamado a moderar, com Descartes e Roberval, uma disputa filosófica de impacto europeu sobre a quadratura do círculo.

Hobbes passou a maior parte do período da Guerra Civil em Paris, a trabalhar como tutor e a preparar a publicação e a tradução de alguns livros, nomeadamente o Leviatã, que viu a luz do dia perto do final da guerra.

Durante o período da Restauração, as suas obras foram atacadas com base em acusações de heresia, mas teve a protecção do Rei, Carlos II, que tinha sido seu pupilo, resultando daí unicamente a proibição de publicação em Inglaterra de obras de temática próxima à conduta humana. Escreveu e traduziu até ao fim da sua longa vida.

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Francisco Carmo Garcia

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