Service Temporarily Unavailable
The server is temporarily unable to service your request due to maintenance downtime or capacity problems. Please try again later.
The server is temporarily unable to service your request due to maintenance downtime or capacity problems. Please try again later.
Os especialistas defendem que a História nunca se repete. No entanto, essa teoria parece desvanecer-se, como no caso do ressurgimento da extrema direita na Europa. Quando vemos como jovens skinheads repetem pelas ruas da Alemanha certos desfiles absurdos que tentam recordar os dos nazis, quando bandos urbanos, cobertos de símbolos hitlerianos, atacam pessoas pelo simples prazer do culto da violência, quando começam a ganhar consistência as teses racistas e ultranacionalistas «quer sejam étnicas, regionais ou estatais», então regressam à memória velhas imagens que julgávamos que o tempo tinha apagado.
A queda do bloco comunista, a crise ideológica e de valores da sociedade ocidental, o receio de um mundo em mudança e cada vez mais instável, tudo isso possibilitou o ressurgimento de grupos que cultivam o ultranacionalismo e de líderes carismáticos, que lançam mensagens destinadas a acalmar os ânimos do desconcertado cidadão, a quem coube viver o após-guerra fria.
Manuel Florentin é redactor chefe da secção internacional na revista Tribuna. Colabora nas revistas História Y Vida e História 16, onde publica trabalhos sobre o fascismo, a segunda guerra mundial, etc.
Actualmente, prepara uma tese de doutoramento sobre a imprensa fascista espanhola dos anos 30.