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Sinopse

«O que é a cultura de direita», perguntou um jornalista a Furio Jesi em 1979. «É a cultura no interior da qual o passado é uma espécie de massa homogeneizada que se pode modelar e manter em forma da maneira mais útil. A cultura em que prevalece uma religião da morte ou mesmo uma religião dos mortos exemplares. A cultura em que se declara que existem valores indiscutíveis, indicados por palavras com a inicial maiúscula [...]. Em suma, uma cultura feita de autoridade, de segurança mitológica em relação às normas do saber, do ensinar, do comandar e do obedecer. » Mitólogo original da modernidade, Jesi dedica os estudos aqui recolhidos à análise das matrizes subterrâneas, da linguagem e das manifestações das «ideias sem palavras» da cultura de direita dos séculos XIX e XX; e fá-lo desmascarando os lugares-comuns, as fórmulas e as palavras de ordem que aludem a um núcleo mítico profundo e incognoscível, mas fundador e modelador, ao qual se referem os princípios recorrentes da Tradição, do Passado, da Raça, da Origem e do Sagrado. Um «vazio» a ser preenchido com materiais mitológicos, manipulado pela propaganda política de direita para legitimar o seu poder e a ordem social dominante. Nesta perspetiva, Jesi investiga os aparelhos linguísticos e iconográficos subjacentes ao fascismo e ao neo-fascismo, ao nazismo e ao racismo.

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Autor

Furio Jesi

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