Estes poemas que aqui saem do anonimato são uns exagerados da liberdade, como é tudo o que é sentido por quem escreve e por quem lê. Ambos na constante procura da explicação: quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

E nesta epopeia a que chamamos vida, são os poemas os exploradores que melhor nos alinham os sentimentos que, de tão livres, nos aprisionam numa missão que nunca nos deixa cumprir o desejo de apenas existir.

Porque somos sempre mais. Tanto que temos a arte de dar vida e emoções aos poemas, aos que, por serem tão livres, simplesmente existem. E, quem sabe, em algum momento nos possam eles sentir, para lhes explicarmos o Ser, o Amor e a Saudade.

Especialmente para si que os vai ler, fica o desejo que esse instante mágico aconteça, que em algum momento de encanto interior alguns destes poemas o/a sintam e assim alcancem vida eterna.