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Les Mains Sur la Tête

Liberto Cruz

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Detalhes do Produto

Sinopse

Se qualquer mão ou qualquer cabeça pode sempre esconder uma outra, de igual modo, e atendendo à inexorável lei das compensações, também qualquer fala poderá sempre ocultar uma outra, ainda que, deliberadamente, o  faça despontar em diversa língua.

Assim o entendeu e sustenta, ora de uma forma irónica e desabusada, ora de uma forma contundente e reflectida, o autor de esta desalinhada, salutar e implicativa dor, oriunda de uma acolhedora terra alheia, em que as mãos e a cabeça tanto se protegem e reclamam, como aliviam e pretendem saudar, em jeito de lembrança, uma saudosa vivência.    

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Si n'importe quelle main ou n'importe quelle tête peut toujours en cacher une autre, de même, et conformément à la loi inexorable des compensations, n'importe quelle parole peut toujours en cacher une autre, même si elle le fait, délibérément, apparaître dans une autre langue.

C'est ainsi qu'il l'a compris et soutenu, soit de manière ironique et désabusée, soit d´une manière ferme et réfléchie, l'auteur de cette douleur décalée, salutaire et dérangeante, venue d'une terre étrangère accueillante, où les mains et la tête tantôt se protègent et se plaignent, de même qu´elles soulagent et prétendent saluer, en guise de souvenir, une expérience de nostalgie.

 

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Autor

Liberto Cruz

Liberto Cruz nasceu em Sintra em 1935. Poeta, crítico, ensaísta, biógrafo, tradutor e conferencista é licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa (1959). Foi professor do ensino secundário (Castelo Branco e Lisboa) e Assistant Associé das Universidades de Rennes, Nantes e Vincennes (França), onde leccionou literatura portuguesa. Fundou em 1961 a revista Sibila e dirigiu de 1964 a 1966 a colecção Poesia e Ensaio da Ulisseia. Crítico literário do Jornal de Letras e Artes de 1965 a 1966. Colaborador da Colóquio Letras desde 1971. Introdutor em França (1969) da cadeira de estudos de literatura africana de expressão oficial portuguesa. (Secção de Português da Université de Haute Bretagne – Rennes). Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Paris de 1975 a 1988. De 1988 a 2000 foi Director da Fundação Oriente em Lisboa. Além da obra poética tem-se interessado por vários autores portugueses e estrangeiros, sendo dignas de especial atenção as obras dedicadas a José Cardoso Pires, Ruben A., António José da Silva, Júlio Dinis, Marquês de Sade e Blaise Cendrars. Viveu em França de 1967 a 1988. Foi Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, de 2007 a 2017.

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