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Sinopse

Estes textos foram escritos durante o período que mediou entre 10 de Março e 2 de Maio de 2020. Longe de mim a pretensão de explicar os conteúdos desta minha modesta produção poética: ela há-de ser o que cada qual nela encontrar e só nessa medida valerá. Assim, a presente nota inicial procura apenas descrever de que forma estes poemas vieram à superfície. Trata-se de poemas de circunstância, objectarão, talvez, alguns, em jeito de crítica. Mas poderá um poeta sê-lo, fora da sua circunstância? Julgo que toda a poesia, tal como qualquer outra forma de meditação implica, de algum modo, confinamento e expansão. Nos versos, agora apresentados ao leitor, misturam-se as minhas vivências próprias com as surpreendidas nos media, em familiares, amigos e conhecidos, com quem fui podendo contactar, ao longo da quarentena. O que de mais notório então constatei, foi o surgimento de uma enorme onda de solidariedade afectuosa: as pessoas passaram-se a interessar mais pelo semelhante, procurando socorrê-lo e ajudá-lo, a ponto de, por vezes, o fazerem com risco da sua própria vida.
Adalberto Alves


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Autor

Adalberto Alves

Adalberto Alves deve ser dos poucos que, chegados ao Outono da sua vida, sabem que dentro de si arde uma chama de perpétua juventude, a conquista de se ter caminhado a si próprio. Chama que no seu olhar expressa-se com ser melancolia e compreensão, a de quem se reconciliou, depois de uma vida de combates, com o severo olhar do Tempo, pai de todos os deuses... Incansável viajante, árabe de coração e, quem sabe nas suas lembranças,... Enamorado, como todo o místico, dos resplendores da sua própria alma. Na sabedoria dos eremitas do deserto — ou dos morábitos do Portugal islâmico — ou nas entrelinhas do discurso de Krishnamurti, no qual desaparecem Amante e Amado, mestre e discípulo, ficando o homem desnudo envolto pelo silêncio.


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