
A poesia quer qualquer coisa de enorme, de bárbaro e de selvagem: o meu Manuel Maria do Bocage, ou três fantasias e um assédio em asa delta
António Cabrita
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Sinopse
Nascido em 1765, em Setúbal, Bocage parte em Abril de 1786 para a Índia, como guarda-marinha, na nau Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena, num «vivo ardor de nome e fama», diz, depois de quatro/cinco anos de boémia em Lisboa, pela qual abandonou os estudos, na Academia Real de Marinha, preterida pelo aplauso nos botequins aonde dava livre curso à sua imaginação, esfuziante e vibrátil.
(...)
Em 1790 regressa Bocage da Índia, desenganado de todo, diria até: defenestrado da vã gordura dos mitos.
Dois anos depois, no auge da Revolução, no seminário de Tübingen, três jovens candidatos a teólogos, Schelling, Holderlin e Hegel, são admoestados: num contagiante gesto de rebeldia, haviam entoado a Marselhesa e plantado no jardim da instituição a Árvore da Liberdade.
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