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Sinopse

Qual é a sintomatologia desta antologia?

Nunca me passaria pela cabeça auto-antologiar-me. Passou pela de alguém um projecto que não foi realizado. Este livro é uma conclusão (parcial?) do meu objectivo nesse projecto: tentar identificar o que é que identifica a poesia que escrevo. Encontrei o que me parecem ser duas paredes mestras que criam uma dualidade.

Tal como o meu livro de estreia na Companhia das Ilhas (Ao Largo de Delos) assenta na dualidade de duas Grécias (Grécia-Luz / Grécia-Treva), neste novo livro, a dualidade volta a estar presente, e cria tensão entre dois Ramiros: o da vida e o do duplo da vida chamado literatura. Eu sou (malgré-moi?) o sujeito e o objecto de (pelo menos) essas duas paredes mestras. Sou aquele que dedica o que escreve “aos que chegaram depois” e sou aquele que escreve que não quer escrever, mas sim viver. Como se escrever não fosse viver! (E não é.) “- Não é nada de bom-tom o sujeito (quem escreve) ter-se como objecto (do que escreve). Não é nada de bom-tom escrever o cântico de si próprio.” Eu sei. Mais chamo literatura à que nada tem a ver com bom-tom. 

Ramiro S. Osório

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Autor

Ramiro S. Osório

«Sou escritor, claro. Por isso escrevo. Seja poesia, prosa ou teatro. Seja para pessoas crianças, seja para pessoas adultas.

14 livros publicados (quatro em 2018). E muitos mais manuscritos na arca.

Duas vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores.

Várias distinções do Ministério da Cultura e da sua antecessora: a Secretaria de Estado da Cultura.

Distinguido também pela Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas e do seu antecessor: o Instituto Português do Livro.

Selecionado pelos Ministérios da Educação, em Portugal e no Brasil (onde leccionei, nomeadamente Literatura Infantil.

Premiado pela Asociacion de Noveles Españoles.»

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