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Sinopse

São estórias, sim, mas também textos que procuram uma relação especial entre a materialidade do que se vê e a forma de a dizer, inventar. Por exemplo: «Mosaico, telha, caco que fosse, ainda mal desenterrados, seguiam logo para o museu, que faltava caiar. Ninguém sabia se eram arqueólogos ou salteadores. Nem fazia diferença. Os ossos que tinham conhecido o silêncio dos séculos agora apertavam-se numa caixa de vidro, sob as lâmpadas de halogéneo, para sempre expostos, impudicos.» (“Traslado”) O non-sense, a absurdez daquilo que se vê (e se vive ou viveu) permeiam estes textos, breves, de um autor que tem experimentado, com sucesso, o teatro, a ficção, o ensaio e a poesia.

Pedro Eiras nasceu no Porto em 1975.


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Autor

Pedro Eiras

Pedro Eiras nasceu no Porto em 1975. Desde 2001, publicou obras de ficção (Bach, Cartas Reencontradas de Fernando Pessoa, A Cura), teatro (Um Forte Cheiro a Maçã, Uma Carta a Cassandra, Um Punhado de Terra, Bela Dona), ensaio (Esquecer Fausto, Tentações, Os Ícones de Andrei, Constelações, Platão no Rolls-Royce). Publicou vários livros em França, na Roménia, no Brasil. As suas peças de teatro foram encenadas e lidas em dez países. É Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

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