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António e Cleópatra

William Shakespeare

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Data de lançamento: 31-07-2108



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Detalhes do Produto

Sinopse

«A aparição de Cleópatra diante de António no Cidno evidencia a consciência de que o seu poder depende de imagens e da eficácia que consiga convocar para a representação de si. Daí resultarão várias formas de ambivalência na caracterização de Cleópatra. O espaço egípcio é uma extensão da própria Cleópatra, cujo estatuto real lhe permite ser apostrofada como “Egipto”; e um dado da construção desse espaço que integra a configuração trágica — ou seja, que contribui para tornar inevitável o desastre — é a insistência da rainha em moldar o real de uma forma que lhe resulte gratificante: se não puder fazê-lo pela intervenção activa no plano da factualidade, servindo de modo consequente os seus interesses, Cleópatra fá-lo-á ao nível do discurso, promovendo uma ficção que venha substituir circunstâncias menos conformes com a sua auto-re­pre­sen­tação. Dessa perspectiva, atente-se na sua vontade […] de matar o portador de más novas (o mensageiro que a vem informar do casamento de António com Octávia), momento este que terá o seu contraponto útil quando o mesmo mensageiro for premiado por ter aprendido a ser lisonjeiro — descrevendo então Octávia tão […] negativamente quanto a vaidade de Cleópatra o exigir.»
Da Introdução

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Autor

William Shakespeare

William Shakespeare, dramaturgo, poeta e ator inglês, nasceu, crê-se, a 23 de Abril de 1564 em Stratford-upon-Avon, numa família de comerciantes bem-sucedidos. Apesar de poucos registos terem chegado até nós sobre esta época, terão constado da sua educação a aprendizagem do Latim e a leitura extensiva dos autores clássicos. Aos 18 anos, casou com Anne Hathaway, com quem teve três filhos: Susanna e os gémeos Hamnet e Judith.

Em 1594, junta-se à companhia de teatro The Lord Chamberlain’s Men, mais tarde renomeada como The King’s Men, em Londres, com que trabalharia até ao fim da sua carreira. Entre 1585 e 1613, a produção dramática de Shakespeare é inigualável: Ricardo III e Henrique IV são as suas primeiras produções teatrais, seguidas de Tito Andrónico, Comédia de enganos e Dois senhores de Verona. Mais tarde, seguir-se-ão Sonho de uma noite de verão, O mercador de Veneza, Como quiserem, Muito barulho por nada. Com Romeu e Julieta e Júlio César, Shakespeare abre o caminho para a escrita daquelas que viriam a ser as suas obras-primas, maioritariamente escritas nos primeiros anos do século XVII: Hamlet, Otelo, O rei Lear, MacBeth, António e Cleópatra, Corialano. No final da sua carreira, conclui Cimbelino, O conto de inverno e A Tempestade.

Apesar de a maioria das suas peças ter sido publicada com considerável êxito enquanto viveu, só mais tarde se compreendeu a verdadeira dimensão do seu génio e o caráter inovador do seu trabalho. A extensão da sua influência ultrapassa as fronteiras do tempo, do espaço e da língua inglesa, verificando-se em escritores de todo o mundo, do século XVII aos dias de hoje, além de romper com os próprios limites linguísticos, sendo observável em manifestações artísticas de todo o tipo, como na música, na pintura e na sétima arte, bem como nas fundações da psicanálise, pela mão de Sigmund Freud.

Considerado um dos poetas mais importantes da língua inglesa e um dos dramaturgos mais influentes de sempre, o legado do «bardo de Avon», que se estende por 39 peças de teatro (comédias e tragédias) 154 sonetos e 3 poemas épicos, desperta, até hoje, a admiração e o entusiasmo de quem estuda e interpreta a sua obra.


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