Partilhar

A Loucura de Hölderlin - Crónica de Uma Vida Habitante (1806-1843)

Extra Coleção

Giorgio Agamben

Em Stock



Desconto: 10%
19,71 € 21,90 €

Detalhes do Produto

Sinopse

A vida de Hölderlin divide-se exatamente em duas metades: os 36 anos que vão de 1770 a 1806, e os 36 anos de loucura que ele passou na casa do carpinteiro Zimmer entre 1807 e 1843. Se na primeira metade o poeta viveu no mundo e participou na medida das suas possibilidades nos eventos do seu tempo, a segunda metade da sua existência passou-a inteiramente fora do mundo, como se, apesar das visitas ocasionais que recebia, um muro o separasse de qualquer relação com os eventos externos. Por razões que talvez venham a tornar-se claras para o leitor, Hölderlin decidiu expurgar todo o carácter histórico e social das ações e gestos da sua vida. De acordo com o testemunho do seu biógrafo mais antigo, ele repetia obstinadamente: «nada me acontece». A sua vida só pode ser objeto de uma crónica, não de uma biografia, e muito menos de uma análise clínica ou psicológica. E, no entanto, a hipótese do livro é que, desta forma, Hölderlin ofereceu à humanidade uma imagem da vida sem precedentes, cujo significado genuinamente político continua por medir.

Ler mais

Amostra

Autor

Giorgio Agamben

Filósofo italiano, GIORGIO AGAMBEN nasceu em Roma em 1942. Formado em Direito, com uma tese sobre o pensamento político de Simone Weil, é responsável pela edição italiana da obra de Walter Benjamin. Foi visiting professor na Università di Verona e na New York University, antes de renunciar entrar nos Estados Unidos da América, em protesto contra a política de segurança do anterior governo norte-americano. Actualmente lecciona Estética e Filosofia Teorética na Università IUAV em Veneza. A sua produção centra-se nas relações entre a filosofia, a literatura, a poesia e, fundamentalmente, a política. Entre os seus ensaios filosóficos contam-se Bartleby, la fortuna della criazone (1993), escrito com Gilles Deleuze, Homo sacer (1995), Mezzi senza fine. Note sulla politica (1996), Quel che resta di Auschwitz. L’archivio e il testimone (1998), Il tempo che resta. Un commento alla «Lettera ai Romani» (2000), La communitá che viene (1990, 2001) e L’aperto. L’uomo e l’animale.

Ler mais