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Detalhes do Produto

Sinopse

A Capital é o segundo volume de uma colecção que inclui as obras de Eça de Queirós, numa nova edição que oferece ao público textos fixados por um estudo comparativo das várias edições existentes. O leitor, terá assim acesso, em edições correntes, ao texto fixado pela edição crítica das obras de Eça de Queirós, levada a cabo pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. O Professor Carlos Reis é o responsável pela coordenação geral, assim como pelas introduções, prefácios e notas ao texto. Obra que Eça deixou inacabada – em parte por recear que fosse demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos - A Capital só viria a ser publicada postumamente, numa edição com cortes e acrescentos de autoria de José Maria d’Eça de Queirós, o filho do escritor. Daí o interesse de que se reveste a presente edição, cujo texto é substancialmente diferente do que até agora circulava. Nele descobrimos o deslumbramento, mas também a mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos.

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Autor

Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.


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