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Detalhes do Produto

Sinopse

O Mandariminicia uma colecção destinada a publicar as obras de Eça de Queirós numa nova edição, que oferece ao público textos fixados em função de um estudo comparativo das várias edições existentes. O leitor, terá assim acesso, em edições correntes, ao texto fixado pela edição crítica das obras de Eça de Queirós, levada a cabo pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. O Professor Carlos Reis é o responsável pela coordenação geral, assim como pelas introduções, prefácios e notas ao texto. Publicado pela primeira vez em folhetim, no Diário de Portugal, em 1880, O Mandarimtransporta-nos a Oriente, cenário exótico do imaginário queirosiano, que serve de pano de fundo à história de Teodoro, um pacato amanuense do Ministério do Reino. Vítima de uma tentação aguçada por um Diabo, a de pôr fim aos dias de um abastado mandarim chinês, Teodoro constitui-se o directo detentor de uma fortuna. Enriquece, embora viva condenado a transportar eternamente na consciência o mais corrosivo dos legados: o remorso. Empreende uma viagem «purificadora» à China, mas nem isso lhe devolve a paz que a avareza gulosa lhe havia roubado. Eça prima pela descrição simbólica e caricatural das personagens e ambientes, ao mesmo tempo que aplica a exacta pitada de sátira à condição humana.


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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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