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Sinopse

«Um grande escritor que deveríamos conhecer.» - J.M. Coetzee

Publicado pela primeira vez em 1956, Zama é unanimemente considerado um dos grandes romances em língua espanhola do século XX.

Don Diego de Zama, obscuro funcionário da coroa espanhola relegado para cumprir serviço na pequena cidade de Assunção, um canto remoto do império, na fronteira com a selva e nos confins da civilização, sonha com um cargo de prestígio na capital da colónia que resgate a sua vida. Longe da família, afastado dos centros de poder, aguardando por notícias que tardam em chegar, Zama cai vítima de uma espera interminável, em que o próprio significado da sua existência se vai diluindo entre o sonho e a realidade, em imagens cada vez mais visionárias e delirantes que o levam ao limiar da loucura.

Romance de um exílio, que reconstrói o passado com uma linguagem intemporal e arcana, é um livro perfeito em que qualidade filosófica se entrecruza com uma prosa deslumbrante, na esteira de autores como Dino Buzzati ou Albert Camus.

«Escrito com o pulso firme de um neurocirurgião.» - Roberto Bolaño

«[Di Benedetto] escreveu páginas essenciais que me comoveram e continuam a comover.» - Jorge Luis Borges

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Autor

Antonio di Benedetto

Antonio Di Benedetto, jornalista, guionista e escritor, nasce na cidade de Mendoza, na Argentina, em 1922. Começa a escrever e a publicar contos logo em adolescente, retirando muita da sua inspiração das obras de Dostoiévski e Pirandello, tendo ganhado vários prémios com a sua primeira colectânea, Mundo Animal, de 1953. Em 1956, publica Zama, livro que lhe vale rasgados elogios por parte da crítica e pares, comparando-o aos melhores trabalhos de nomes como Proust, Cortázar ou Camus. Seguir-se-ão romances como O Silencieiro (1964) e Os Suicidas (1969), que confirmam o seu lugar na Literatura do século XX. Durante o regime ditatorial do General Videla, em 1976, Di Benedetto é encarcerado e torturado, permanecendo preso durante um ano. Após a sua libertação, parte para Espanha, onde se exila, regressando à Argentina apenas em 1984, dois anos antes da sua morte.


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