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Sinopse

«Um escritor radicalmente singular. Único. Um génio da linguagem.» — Enrique Vila-Mata

Um jovem subchefe de secção, que vive nos subúrbios e planeia escrever um livro, não suporta o ruído do mundo, fruto do progresso — as máquinas, os rádios, os automóveis. Silenciar a fonte desse ruído imposto e exasperante transforma-se numa luta obsessiva. Na tentativa de fugir a esse incómodo, arrasta a mãe e a noiva numa interminável busca por um lugar inacessível aos sons. No entanto, a tortura continua; na verdade, não há fuga possível, pois que aos ruídos exteriores se vão juntando e sobrepondo os ruídos metafísicos, de origem obscura e íntima, e, com eles, a impossibilidade de viver. 

Publicado em 1964, O Silencieiro é um dos pontos altos da literatura em língua castelhana do século XX. Romance curto e sóbrio, mas rico em matizes, do registo familiar ao descritivo, do reflexivo ao lírico, constitui um exemplo perfeito da prosa lacónica e subtil de Antonio Di Benedetto, um escritor de culto, sem precursores nem sucessores.

«A própria escrita de Di Benedetto tem aversão ao ruído: não se ouvem excessos.» — The New Yorker

«A prosa narrativa de Antonio Di Benedetto é, sem dúvida, a mais original do século.» — Juan José Saer


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Autor

Antonio di Benedetto

Antonio Di Benedetto, jornalista, guionista e escritor, nasce na cidade de Mendoza, na Argentina, em 1922. Começa a escrever e a publicar contos logo em adolescente, retirando muita da sua inspiração das obras de Dostoiévski e Pirandello, tendo ganhado vários prémios com a sua primeira colectânea, Mundo Animal, de 1953. Em 1956, publica Zama, livro que lhe vale rasgados elogios por parte da crítica e pares, comparando-o aos melhores trabalhos de nomes como Proust, Cortázar ou Camus. Seguir-se-ão romances como O Silencieiro (1964) e Os Suicidas (1969), que confirmam o seu lugar na Literatura do século XX. Durante o regime ditatorial do General Videla, em 1976, Di Benedetto é encarcerado e torturado, permanecendo preso durante um ano. Após a sua libertação, parte para Espanha, onde se exila, regressando à Argentina apenas em 1984, dois anos antes da sua morte.


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