Detalhes do Produto
- Editora: Edições 70
- Coleção: Extra Coleção
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- Ano: 2017
- ISBN: 9789724417035
- Número de páginas: 170
- Edição: Reimpressão
- Capa: Brochada
Sinopse
Esta obra, escrita em 1996, é uma reflexão ao mesmo tempo premonitória, cética e apaixonada sobre o estado da Europa. Nesta análise de Tony Judt podem encontrar-se as premissas do atual debate sobre o futuro da Europa. Ainda não tínhamos entrado neste milénio e já Judt nos dirigia as questões mais prementes, às quais ainda hoje urge responder. Quais as reais expectativas de uma União Europeia alargada? Que nações devem pertencer à Europa, quando e com que critérios? O que define “Europa” e como devemos pensar sobre o nosso futuro? Se o mito da “Europa” é demasiado abstracto para atrair os europeus e pode até obstruir a procura de soluções para problemas concretos, argumenta Judt, então teremos tudo a ganhar em examiná-la criticamente.
"Tony Judt foi um grande historiador, professor e ensaísta que se ocupou essencialmente sobre a História da Europa do século XX. Os seus livros, alguns já traduzidos em português e em espanhol, foram muito importantes para se compreender um século com tantas contradições e tão complexo, que viveu duas grandes guerras mundiais, inúmeras revoluções, contra revoluções e totalitarismos de sinal contrário.
Judeu, nascido em Londres, ocupou-se da defesa de Israel e bateu-se pela sua sobrevivência. Falecido precocemente em Agosto de 2010, teve ainda a oportunidade de viver o século XXI e de sentir a tragédia que a União Europeia vive hoje, sem solidariedade entre Estados e com uma moeda única forte – o Euro – mas sem um governo europeu capaz de dominar os mercados usurários.
O livro que ora se apresenta “Uma Grande Ilusão?: um ensaio sobre a Europa” é um texto de alguém muito lúcido, de quem conhece o passado como os seus dedos, mas ao mesmo tempo com uma visão para o futuro que o tempo está a confirmar."
Mário Soares
«A ideia alemã que foi recentemente aventada, de um pequeno núcleo de Estados europeus a todo o vapor rumo à integração e que estipulam critérios macroeconómicos exigentes de adesão ao seu clube, é apenas o mais recente indício de que o futuro da Europa ou será em termos alemães ou não será de todo.»
Tony Judt
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