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Sinopse

A novela Uma Família Portuguesa, um pequeno grande livro, é, como se lê no subtítulo, uma história da vida real feita de sangue e suor e lágrimas e flui aos borbotões. Quem me contou a história foi a Lília, que não se cansava de me falar dos seus antepassados Judeus, Alemães e Comunistas, fugidos da emergência do terror Nazi. Os principais e primeiros personagens são Hans Voss e Julius Voss, que fogem de Munique, de que Hans gostava e Julius amava, na ânsia de alvarem a vida. Deixaram a mãe em Zurique em casa de uma parente e, num carro comprado em segunda mão, atravessam a Suíça e a França, com destino a Barcelona, onde também têm parentes. Hans, com o seu físico imponente, as feições atraentes, os olhos azuis e os cabelos de um loiro arruivado, encontra em Barcelona a mulher dos seus sonhos e uma pátria, a República, onde ser Judeu não é um delito. Casa com Marí, sua parenta afastada, que adopta, como fizera o pai dela, o apelido Blanes, Julius um judeu introvertido de cabelos castanhos-claros e um físico poderoso feito por ele no ginásio, com muito esforço, adopta também o apelido Blanes, e passa a chamar-se Elias em vez de Julius em homenagem à condição dos judeus, embora seja ateu. Afinal, Elias consegue chegar a Moscovo e interrogado pela NKVD, foi desterrado para o Gulag, ilha de Kolima de onde fugiram ele e os de mais condenados do barracão número 723.

Este pequeno grande livro passa pela Guerra Civil de Espanha e pelo Gulag quase no fim do mundo.

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Autor

José Maria Rodrigues da Silva

José Maria Rodrigues da Silva nasceu em Almada, em 1932, e licenciou-se em Direito em 1957, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Fez o curso Complementar de Ciências Jurídicas, foi advogado, professor, juiz dos Tribunais de Trabalho, juiz desembargador na secção cível do Tribunal da Relação de Évora e na secção social do Tribunal da Relação de Lisboa, juiz-conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Superior de Justiça de Macau. Representou os Tribunais de Trabalho na Comissão para a sua integração no Ministério da Justiça. Foi Membro da Comissão que elaborou o Código do Processo do Trabalho, relator do conselho da Europa para o Processo e a Jurisdição do Trabalho, representante de Portugal no Simpósio da ONU, em Genebra, sobre a exploração do trabalho infantil, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses e vice-presidente da Associação para o Progresso do Direito. É Presidente da Associação de Amizade Portugal-Croácia. Tem privilegiado a reflexão multidisciplinar sobre o Poder e a Modernidade. A sua obra, além do ensaio, abarca a ficção, a poesia e o teatro. Publicou no domínio do ensaio, Trabalho, Processo e Tribunais, com prefácio de Francisco Salgado Zenha; O Homem e o Poder; A Aplicação do Direito na Jurisdição do Trabalho; A Pós-Modernidade e o Estado de Direito Democrático; O Direito Português no Contexto Cultural de Macau; Democracia ou Telecracia? Uma Nova Ideologia; A Decadência do Ocidente – Do Big Brother ao Multiculturalismo; A Justiça e a Comunicação Social – Do Direito Problemático à Comunicação Antropofágica?; O Passado e o Futuro da União Europeia – O Ocidente Ainda Existe?; A Crise Financeira e Económica e as Outras. No domínio da ficção publicou, Com a Ponta do teu Vestido Ocultarei a Terra; A Árvore da Vida; O Nobel...e Depois?; 2013 – O Segundo Dilúvio; Amor e Morte na Casa da Floresta; O Clube das Pessoas Importantes e Outros Contos; As Quatro Estações – Memórias de Um Portugal Maior. Na Poesia, Poemas Portugueses e 20 Poemas de Macau, em versão bilingue (Português – Chinês), O Homem que Viveu Muitas Vezes.

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