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Sinopse

Este ensaio ficcionado fala da vida e da morte e esforça-se por responder às perguntas que titulam o mais célebre quadro de Paul Gaugin: De onde vimos? Quem somos? Para onde vamos?

As perguntas vêm carregadas de dúvida. Mas a fazer fé na capa do livro, detalhe de A Criação de Adão, de Miguel Ângelo, merecem uma única resposta: O Homem foi criado por Deus, à sua imagem e semelhança e a Deus regressará.

Será assim?

Para o homem arcaico, cuja fé suplantou o medo da morte, poderia ser. A sua crença na imortalidade é impressionante. Para ele, não havia sequer a ideia/palavra morte. Falava-se da morte como viagem ou sono e acreditava-se nos “espíritos”, ou seja, no duplo.

No crepúsculo do mundo arcaico, o “duplo” e os “espíritos” são substituídos pela conjugação alma/céu. Para o homem moderno, a morte virou pesadelo. Shakespeare compara-a a uma terra não desbravada de onde nenhum viajante regressava. Jean Paul Sartre diz que se o homem tem de morrer, a vida não faz sentido. E, no entanto, Gaby de Mornay ao morrer exclama: «eu não parto, chego.» E, ainda mais espantoso, Sir John Eccles, estudioso do cérebro e Prémio Nobel, diz-nos: «a alma existe separada do corpo, mesmo depois da morte.»


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Autor

José Maria Rodrigues da Silva

José Maria Rodrigues da Silva nasceu em Almada, em 1932, e licenciou-se em Direito em 1957, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Fez o curso Complementar de Ciências Jurídicas, foi advogado, professor, juiz dos Tribunais de Trabalho, juiz desembargador na secção cível do Tribunal da Relação de Évora e na secção social do Tribunal da Relação de Lisboa, juiz-conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Superior de Justiça de Macau. Representou os Tribunais de Trabalho na Comissão para a sua integração no Ministério da Justiça. Foi Membro da Comissão que elaborou o Código do Processo do Trabalho, relator do conselho da Europa para o Processo e a Jurisdição do Trabalho, representante de Portugal no Simpósio da ONU, em Genebra, sobre a exploração do trabalho infantil, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses e vice-presidente da Associação para o Progresso do Direito. É Presidente da Associação de Amizade Portugal-Croácia. Tem privilegiado a reflexão multidisciplinar sobre o Poder e a Modernidade. A sua obra, além do ensaio, abarca a ficção, a poesia e o teatro. Publicou no domínio do ensaio, Trabalho, Processo e Tribunais, com prefácio de Francisco Salgado Zenha; O Homem e o Poder; A Aplicação do Direito na Jurisdição do Trabalho; A Pós-Modernidade e o Estado de Direito Democrático; O Direito Português no Contexto Cultural de Macau; Democracia ou Telecracia? Uma Nova Ideologia; A Decadência do Ocidente – Do Big Brother ao Multiculturalismo; A Justiça e a Comunicação Social – Do Direito Problemático à Comunicação Antropofágica?; O Passado e o Futuro da União Europeia – O Ocidente Ainda Existe?; A Crise Financeira e Económica e as Outras. No domínio da ficção publicou, Com a Ponta do teu Vestido Ocultarei a Terra; A Árvore da Vida; O Nobel...e Depois?; 2013 – O Segundo Dilúvio; Amor e Morte na Casa da Floresta; O Clube das Pessoas Importantes e Outros Contos; As Quatro Estações – Memórias de Um Portugal Maior. Na Poesia, Poemas Portugueses e 20 Poemas de Macau, em versão bilingue (Português – Chinês), O Homem que Viveu Muitas Vezes.

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