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Detalhes do Produto

Sinopse

Quando as mãos são aves

a cabeça pousa tranquila sobre o tempo.

Nele, sente-se a solidez do barro

moldado em galáxias luminosas

derramado em gestos cúmplices de ternura.

~

A túnica íntima, talvez, seja a folha de linho que

agasalha os sulcos da vida.

O meato ondeado por que correm as lembranças Flumíneas.

A membrana fina que tange o âmago do poema,

ou o refúgio dos coágulos empedernidos.

A túnica íntima é o aqueduto da alma líquida

(que percorre toda a matéria).

Luciana Braga

(Doutoranda em Estudos da Cultura Clássica, na Universidade do Minho)

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Autor

Sílvia Mota Lopes

Sílvia Mota Lopes (n. 1970, Braga), é poeta, pintora, ilustradora, autora de literatura infantil e juvenil. Tem publicadas as obras Alícia no Bosque (texto e ilustração, 2012); Ser dia e Noite Ser (texto, 2013); A magia de Auris (ilustração, 2013); Chegaste primeiro (ilustração, 2014); É Aqui que Ela Mora, (texto, 2015); O cavalinho que queria saber a que cheira a primavera, (ilustração, 2015) Pássaro de Mil Cores (autora do libreto da ópera infantil, 2016); Esboço (poesia, 2017) Aqui há gato” (ilustração, 2017), Estrela Watoto (ilustração, 2017); Quando Somos Nuvens (ilustração, 2018); Dar Corda às Palavras (texto, 2018); e Passei Como Um Sussurro para que escutasses o Vento (poesia, 2019).

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