Edviges Stout é uma mulher frágil e doente, que dirige com mão de ferro o Grupo Azygus, uma instituição financeira cujos lucros se destinam a filantropia – o que pode ser uma fachada para negócios obscuros. Suspeita que alguém a quer matar e, para o impedir, contrata o detetive Mário França, o maior detetive do mundo, com escritório no Porto, no Muro dos Bacalhoeiros. Ao mesmo tempo, quer saber a verdadeira história do seu pai, Herald Stout, passageiro incógnito num bombardeiro inglês despenhado na praia de Vila Chã, durante a Segunda Guerra Mundial. A investigação irá cruzar-se com acontecimentos do passado e do presente. O detetive Mário França vê-se confrontado com o maior desafio da sua carreira: sete crimes, sete janelas com vista para a morte.
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Miguel Miranda
Miguel Miranda é um escritor português, médico de profissão. Nasceu na cidade do Porto e vive em Vila Nova de Gaia. Publicou 23 obras, entre livros de contos, romances e policiais, estando representado em diversas coletâneas de contos. Recebeu vários prémios literários: em 1996, o Grande Prémio do conto APE, com o livro Contos à Moda do Porto (Edições Afrontamento, 1996); em 1997, o Prémio Caminho de Literatura Policial, com O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (Editorial Caminho, 1997); o Prémio Fialho de Almeida em duas edições: em 2001, com A Maldição do Louva-a-Deus (Campo das Letras, 1999) e, em 2013, com Todas as Cores do Vento (Porto Editora, 2012). Foi finalista do Prémio PEN de Narrativa 2012, com Todas as Cores do Vento e finalista do Prémio Violeta Negra em 2014 do Festival de Literatura Policial de Toulouse, com o livro Donnez-leur, Seigneur, le repos éternel (Editions de l’Aube 2013). Está editado em Portugal, França, Itália, Brasil e México. O humor, a ironia, o insólito e algum surrealismo são traços da sua escrita, marcada também pelas reflexões sobre a sociedade do tempo atual ou do passado recente.
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