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Sertório - Uma História de Vila Nova

João Luís Nabo

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Sinopse

Vila Nova foi, durante a vigência do Estado Novo, palco de lutas políticas que opunham gente nascida na mesma terra, mas em berços diferentes. Contudo, esta narrativa dá-nos a conhecer uma amizade entre dois homens, ambos filhos de opositores ao regime e cuja existência seria profundamente afectada por terríveis acontecimentos vividos pelo povo, guiado pela força e coragem dos pais de ambos. Morte, tortura, dor, ausência, perda, entrega, submissão, orgulho são conceitos que, ao longo da trama, atingem novos significados porque sentidos e vividos por personagens sublimes. Apenas o Padre Bartolomeu (e o leitor) possui o conhecimento absoluto do mistério que envolve a relação entre Valdemar e Sebastião, uma amizade sem fronteiras mas que, em determinado momento, ficou interrompida por um profundo abismo motivado por questões que a psicologia poderá tentar explicar.

A amizade devia ser mais importante do que as diferenças que nos afastam uns dos outros. O mais difícil, porém, e em nome de valores mais altos, como a família e a estabilidade social da terra, é ignorar o que nos separa de forma indizível e incontornável. Contudo, o mais paradoxal será a existência de passados difíceis de revelar e, ao mesmo tempo, impossíveis de manter nos recantos mais profundos da nossa consciência pessoal e colectiva.

Vila Nova é, pois, o palco onde se mostram, sobretudo, os excessos da vida, inerentes aos sentimentos mais primitivos da condição hu- mana, e os consequentes arrependimentos que nada podem resol- ver. Pelo menos, a curto prazo. Pelo menos, em Vila Nova, povoação do Alentejo onde a honra está acima de todas as coisas.

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Autor

João Luís Nabo

JOÃO LUÍS NABO. Nasceu em Montemor-o-Novo, em Dezembro de 1960. Licenciou-se em 1983 em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Clássica de Lisboa e terminou em 2009 o mestrado em Criações Literárias Contemporâneas pela Universidade de Évora, na especialidade de Literatura Norte-Americana Contemporânea. É professor efectivo no Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo. Estudou piano, foi organista e director do Coro Litúrgico da Igreja Matriz de Montemor-o-Novo, professor de piano da Escola de Música da Sociedade Carlista e director do jornal regional “Folha de Montemor”. Compõe para coro e para teatro e é colunista do jornal “O Montemorense”. Os seus trabalhos como escritor e interessado pela literatura compreendem três livros de contos e um de crónicas, e ainda artigos académicos sobre literatura gótica, incluídos em obras da especialidade. Participou como orador e moderador em diversas jornadas literárias. Em 1987, fundou o Coral de São Domingos de Montemor-o-Novo, que dirige até aos dias de hoje. É maestro, desde Fevereiro de 2013, do Orfeão de Estremoz Tomás Alcaide. Vive em Montemor, é casado e tem três filhos: o João, a Joana e o Pedro, as suas únicas e verdadeiras obras de arte.

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