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Sentenças Vaticanas e Máximas Principais

Epicuro, André Carrilho

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(il.)



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Sinopse

Epicuro (341-270 a.C.), filósofo grego da época helenística, terá escrito cerca de trezentas obras das quais chegaram até nós, coligidas por Diógenes Laércio, apenas três cartas e uma série de máximas, além das «sentenças vaticanas», assim chamadas porque descobertas, em 1888, num manuscrito da biblioteca do Vaticano e que em parte já figuram naquelas máximas. O epicurismo, que conheceu durante séculos enorme difusão e influência no mundo mediterrânico antigo, era, como a outra grande filosofia helenística, o estoicismo, uma física antes de ser uma ética. Era uma ciência materialista e atomística da natureza, fundamento de uma ética naturalista que nada tem a ver, ao contrário do que se diz, com hedonismo. Uma ética do prazer, sim, mas não dos prazeres do escravo, do homem das paixões e das superstições, antes dos do homem livre, dos prazeres virtuosos do corpo e da alma, da «ataraxia». Modernidade deste pensamento, desta ética da alegria, sobrevinda entre duas severas tradições espiritualistas, platonismo e cristianismo, responsáveis pelo desprestígio histórico do epicurismo

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Autor(es)

Epicuro

EPICURO, grego (341-270 a.C.), filho de um mestre-escola e de uma curandeira, nasceu na ilha de Samos. Interessando-se desde muito jovem por problemas filosóficos, desen­volveu ideias originais que ainda hoje perduram. Aos dezoito anos foi para Atenas onde cumpriu o serviço militar obrigatório e depois de dez anos a estudar filosofia, começou a ensinar em Mitilene e depois em Lâmpsaco. Com a idade de 35 anos regressou a Atenas onde comprou uma propriedade para fundar a sua própria escola, conhecida pelo nome de Jardim, que se tornaria numa comunidade filosófica onde se praticava um ideal de frugalidade, serenidade e amizade. Sofria de cálculo renal, o que fez com que a sua morte fosse particularmente dolorosa. Das numerosas obras escritas pelo filósofo, só chegaram até nós três cartas e duas colecções de pensamentos que agora se publicam em língua portuguesa.

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André Carrilho

André Carrilho é um ilustrador, cartunista, animador e caricaturista natural da Amadora. Participou em exposições coletivas e individuais em Portugal, Espanha, Brasil, França, República Checa, China e EUA e o seu trabalho é publicado no Diário de Notícias, The New York Times, The New Yorker, Vanity Fair e Harper's Magazine, entre outros. O livro A Menina com os Olhos Ocupado, publicado em Portugal pela Bertrand Editora, foi o vencedor do PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO 2021 e recipiente de inúmeros prémios internacionais, tendo sido também publicado em Espanha (castelhano e catalão), Turquia, Coreia do Sul e Itália.


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