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Poema sobre o Desastre de Lisboa em 1755 seguido de Poema sobre a Lei Natural

Textos Filosóficos

Voltaire

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Sinopse

O terramoto de Lisboa de 1755 lançou ondas de choque duradouras por toda a Europa. O seu impacto ainda se fazia sentir um século depois nos escritos de Hegel. Já no século XX, Adorno comparava o efeito dessa tragédia nas consciências europeias ao do Holocausto. Voltaire, porém, reagiu de imediato. Mal a notícia da calamidade de Lisboa chegou a França, o filósofo das Luzes esboçou no papel aquele que viria a ser o Poema sobre o Desastre de Lisboa em 1755, publicado no ano seguinte, juntamente com o Poema sobre a Lei Natural, que esta edição também reproduz.
Em O Desastre de Lisboa, que precedeu e inspirou o conto Cândido ou o Otimismo, Voltaire ajusta contas com a Providência, capaz de lançar sobre os homens cataclismos que dizimam dezenas de milhares de inocentes. O acontecimento de Lisboa serve ao mesmo tempo de mote para o ataque ao otimismo filosófico que fazia escola na época, ataque que teve resposta de Rousseau, numa célebre carta também aqui traduzida.
Derradeira machadada na época clássica e início da era moderna, o Poema sobre o Desastre de Lisboa defende a emancipação do humano, doravante obrigado a ser o mestre do seu destino.

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Autor

Voltaire

François-Marie Arouet nasceu em Paris no ano de 1694 e foi registado como filho de um bem-sucedido notário parisiense, François Arouet, e da sua esposa, embora ele próprio suspeitasse ser filho da Sra. Arouet e de um poeta menor. Após estudos num colégio jesuíta, no qual apreciou sobretudo as peças de teatro escolares, decidiu lançar-se numa carreira literária e na sociedade: uma e outra lhe valeram duas estadas na prisão da Bastilha (por uns panfletos satíricos primeiro, por uma briga com um nobre depois). Ao sair da prisão deu a si próprio o nome de Senhor de Voltaire. Foi dramaturgo, historiador, filósofo, divulgador científico, homem de negócios, membro da Academia das Ciências de França, agricultor, proprietário, investidor de capital de risco, activista dos direitos civis e humanos, homem da corte desterrado no campo e, sobretudo, o autor mais célebre, admirado e odiado do seu tempo. Morreu em 1778, pouco depois de regressar a Paris após um exílio de mais de 20 anos. A sua obra é extensíssima e nunca foi esgotada numa só colecção. Cândido, ou o Optimismo é uma das melhores novelas da história da literatura e Micromegas é um dos seus famosos «contos filosóficos».

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