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Poemas Escolhidos

António Gedeão

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Sinopse

António Gedeão foi um dos mais importantes poetas portugueses do século XX. Aliou a tradição lírica portuguesa - onde muito se alistou - com um olhar científico e social da poesia que o fez crescer para se tornar um dos mais consensuais poetas, não só nos meios literários como na sociedade em geral. ""Lágrima de Preta"", ""Impressão Digital"" ou ""Pedro Filosofal"" são quase hinos que todos conhecemos desde crianças.

A importância desta antologia é enorme. Os poemas aqui reproduzidos foram pelo autor escolhidos, a partir de um trabalho de um vida, pouco antes da sua morte. Tem, por isso, aquilo que António Gedeão considerava de fundamental para qualquer leitor entrar na sua poesia: não só os hinos citados, mas outros que todos deveremos descobrir.


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Autor

António Gedeão

Rómulo Vasco da Gama Carvalho (António Gedeão) nasceu em Lisboa, a 24 de Novembro de 1906, na Rua do Arco do Limoeiro, hoje Rua Augusto Rosa. Os seus pais eram algarvios e o seu avô paterno era um conhecido compositor de música sacra.

Em 1912 entra no Colégio de Santa Maria. É também nesse ano que escreve o seu primeiro poema. Termina a instrução primária aos 8 anos e, como não tinha ainda idade para se matricular no liceu, ajuda a professora a ensinar os colegas.

Em 1917 publica no Notícias de Évora sete estrofes com que pretende continuar Os Lusíadas. No mesmo ano entra para o Liceu Gil Vicente, onde terá Fidelino de Figueiredo e Câmara Reis como professores. Dois anos depois a família muda-se para a Calçada do Monte, onde Rómulo de Carvalho passará a juventude. Em 1925 matricula-se no Curso Preparatório de Engenharia Militar na Faculdade de Ciências. Em 1926 escreve, com Carlos Bana, uma revista para a Associação Académica, Quod est, est, que será encenada por Vasco Santana e apresentada no ano seguinte no São Carlos.

Em 1928 matricula-se na Universidade do Porto, em Ciências Físico-Químicas, para seguir a carreira de professor do ensino secundário, o que irá fazer ao longo de quarenta anos em vários liceus. Aos trinta tem um filho, Frederico, de um primeiro casamento. Em 1942 inicia, com «O aspecto fraudulento da alquimia», a publicação de uma longa série de livros e artigos de investigação ou divulgação científica.

Em 1945 casa com Natália Nunes.

Ao 50 anos edita, sob o pseudónimo de António Gedeão, Movimento Perpétuo. No ano seguinte inicia a publicação de uma colecção que se tornaria famosa, «Ciência para Gente Nova». Em 1957 regressa a Lisboa, para uma casa na Sampaio Bruno. A sua obra poética, a que foi acrescentada em 1959 a «Declaração de Amor», do livro Máquina de Fogo, figurará dois anos depois na Antología de la Nueva Poesía Portuguesa, saída em Madrid e coordenada por Ángel Crespo.

Em 1963 inicia a sua actividade de dramaturgo com RTX 78/24. Um ano depois saem as Poesias Completas, prefaciadas por um antigo aluno seu, Jorge de Sena (a segunda edição incluiria Linhas de Força, entretanto editado). Escreve ainda «Poema para Galileo».

As suas poesias vão sendo traduzidas em italiano, espanhol, russo e, mais tarde, em inglês. Em 1970 é editado o disco Pedra Filosofal, cantado por Manuel Freire.

Em 1973 publica A Poltrona e Outras Novelas. Em 1983 são editados os Poemas Póstumos.

A par da sua obra poética como António Gedeão, continua a escrever e publicar dezenas de artigos e vários livros de História da Ciência e de divulgação científica.

Em 1992 é eleito para a Academia das Ciências de Lisboa. Em 1996, por ocasião do seu 90.º aniversário, recebe uma homenagem nacional, sendo instituído o Dia Nacional da Cultura Científica.

Em 1997 saem os Poemas Escolhidos, antologia organizada pelo próprio autor.

Rómulo de Carvalho, António Gedeão, morreu em Lisboa a 19 de Fevereiro de 1997.

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