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Sinopse

«Um poeta é um poeta, é um poeta e é um poeta. Pouco importa sobre o que escreve porque na poesia o que vale é sentir. Conheci o poeta Arnaldo Cardoso de Vilhena por causa do seu neto Luís. O Luís tinha os poemas, muitos poemas. Poemas de coração, poemas de família. Poemas de amigos. Poemas de lugares, talvez sobretudo de lugares. E o ritmo incomparável dos poemas. Mas o Luís não tinha livro. Arnaldo, seu avô, o poeta, escreveu com o descomprometimento da publicação. Poemas puros daqueles de atirar para as gavetas. E de lá ficarem anos e anos a fio. Perdidos ou não, porque os poemas evolam do papel e trepam-nos pelas paredes dos sentidos e das memórias. Não há gavetas que aprisionem os poemas. Houve aquele momento em que o Luís me pediu para catalogar os poemas do avô Arnaldo, mas os poemas também não gostam de ser catalogados. A linguagem mais livre dos Homens é a da poesia. Por isso deixei que eles se entornassem na minha frente e ganhassem a forma de um livro, que é este. E fez sentido. Ou seja, cada um foi reclamando o seu lugar na hierarquia conjunta de todos eles. E dos poemas se fez volume.» Afonso de Melo


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Autor

Arnaldo C. Vilhena

Nasceu em 26 de Novembro de 1907 na freguesia de Freineda, no concelho de Almeida, distrito da Guarda. Fez a instrução primária em Almeida, cursou no liceu de Lamego e formou-se em Medicina em Coimbra. Foi um dos maiores cidadãos adoptivos de Faro, a quem os farenses sempre acarinharam com consideração. Exerceu a sua profissão em diversas freguesias e concelhos do Algarve, tendo-se fixado em Faro, onde casou e teve uma filha. Foi médico de diversas instituições e Director Clínico do Hospital da Misericórdia de Faro. Foi um excelente parteiro e introduziu o parto sem dor na região. Foi director do Dispensário de Assistência aos Tuberculosos. Foi ainda Delegado de Saúde em Faro. No plano cultural, destacou-se através da escrita poética e foi um dos impulsionadores na Fundação do Círculo Cultural Camões, que daria origem ao Círculo Cultural do Algarve, tendo sido o seu primeiro presidente. Era presença assídua em todas as tertúlias culturais e jogos florais da cidade. Nos últimos anos de vida e assolado pela falta de visão, tinha sempre amigos que lhe liam os seus poemas e excertos de cultura preferidos, que tanto apreciava. Faleceu em Faro em 14 de Dezembro de 1968.


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