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Outras Paragens - Uma Pequena Antologia

Eça de Queirós

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Sinopse

Na história da literatura portuguesa de viagens, o nome de Eça aparece sobretudo devido a O Egito. Notas de Viagem - apontamentos durante a inauguração do canal de Suez. Mas o gosto pela viagem e pela descrição de paragens distantes, pelo exótico e pela aventura, pelas civilizações e pelo xadrez da política internacional aparece em toda a sua obra, disperso em vários títulos, de ficção ou de crónica e comentário. Este livro reúne alguns desses textos, em romances como A Cidade e as Serras ou A Relíquia, ou através das notas e correspondências que escreveu para a imprensa acerca de Paris, da China e do Japão, de Londres ou do Egito - além de um magnífico retrato de Lisboa. Sério e cosmopolita, romântico e cínico, jornalístico ou erudito, este é um Eça disperso e sempre atento ao mundo, às suas transformações - e que nunca perdeu o gosto pela viagem. Há textos maravilhosos e divertidos, textos de grande informação e cheios de curiosidades, sempre sob a batuta de um génio surpreendente.

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Autor

Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.


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