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Detalhes do Produto

Sinopse

NOVO VOLUME DA COLECÇÃO «OS MELHORES DELES TODOS» PROPÕE UMA REUNIÃO DE CONTOS DA ESCRITORA BRASILEIRA LYGIA FAGUNDES TELLES, VENCEDORA DO PRÉMIO CAMÕES.

Numa entrevista famosa, Clarice Lispector apresentava deste modo a amiga Lygia Fagundes Telles: «Com Lygia, há o hábito de se escrever que ela é uma das melhores contistas do Brasil. Mas do jeitinho como escrevem parece que é só entre as mulheres escritoras que ela é boa. Erro. Lygia é também entre os homens escritores um dos escritores maiores.» Nesta selecção de vinte narrativas breves, procuramos captar alguns dos traços mais marcantes e originais da arte do conto de Lygia Fagundes Telles. A vida dos objectos, das «coisas pequenas, minúcias» e a vida das personagens entrelaçam-se aqui por caminhos que implicam, numa narração meticulosa, um jogo metamórfico sempre latente: estranha ciranda entre o mundo das pessoas, da natureza, ou dos materiais que sustenta um insólito mapa das relações humanas e dos seus desencontros — na família, no amor, na loucura, ou na infância, esse «tempo descabelado, selvagem» no qual a autora diz ter começado a escrever. Selecção e conversa-posfácio de Clara Rowland e Joana Matos Frias. «Veja, Lorena, aqui na mesa este anjinho vale tanto quanto o peso de papel sem papel ou aquele cinzeiro sem cinza, quer dizer, não tem sentido nenhum. Quando olhamos para as coisas, quando tocamos nelas é que começam a viver como nós, muito mais importantes do que nós, porque continuam.»


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Autor

Lygia Fagundes Telles

Lygia Fagundes Telles (1918‐2022) é uma das mais importantes ficcionistas da literatura brasileira, tendo-se destacado como romancista, contista e argumentista, áreas em que foi reconhecida com vários prémios ao longo do seu percurso, desde a publicação do primeiro livro de contos — com apenas 20 anos — até à atribuição do Prémio Camões em 2005. Dos vários géneros a que se dedicou, o conto foi sempre enaltecido como aquele em que o seu talento narrativo evidencia o seu fulgor e originalidade. Natural de São Paulo, aí cresceu, estudou, desenvolveu actividade jurídica e dirigiu a Cinemateca Brasileira, sempre de acordo com um firme entendimento interventivo da vida artística e cultural que a terá levado mesmo a projectar um Museu de Literatura Brasileira, com a colaboração dos muitos amigos escritores que sempre a acompanharam. Em 1985, amadrinhada por Rachel de Queiroz, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras. Partilha com Manuel Bandeira o dia de aniversário, 19 de Abril. A propósito da feliz coincidência, escreveu o poeta: «Salve o dia 19/ Onde nascemos os dois/ Eu, no século passado/ A Lygia um século depois.»

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