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14,39 € 16,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Este livro tem como cenário um país chamado Ibéria, que antigamente “em tempos mais felizes” orgulhava-se de ter gerado grandes homens, capazes de sustentar uma espada de 80 quilos com uma única mão. Agora, perdidos os seus domínios numa distante Terra Crioula e a consumir o que lhe resta de energia numa guerra inglória na Terra Negra, chafurda nos escombros das glórias do passado, assistindo, melancolicamente, às mudanças do mundo. É neste espaço e tempo que se movem os personagens deste romance: um pobretão que planeia matar, com uma tesoura, o seu chefe – o escritor Adelino Alves –, que, preso no aeroporto ao tentar embarcar para Estocolmo, é substituído no emprego,e na cama, por um certo estrangeiro, que se torna amante de sua mulher, Lena; o banqueiro Fernandes e seus filhos, Maria Manuela e Júnior; e ainda o cabo Emílio, que deu um murro num tenente que queria roubar-lhe a namorada e amargou cinco anos na cadeia, em Macau, lá na China. Todos a darem voltas em torno de si mesmos, até ficarem de pés redondos. «O que parece claro, já neste segundo livro, é que Torres veio para ficar».- Marcos Santarrita, Jornal de Letras«Rico em criatividade, Antônio Torres se distingue, ainda, por um traço raro entre os novos ficcionistas brasileiros: o do senso de humor».- Rolmes Barbosa, O Estado de São Paulo «Antônio Torres não quer poupar os seus leitores nem os seus personagens. E através de um estilo, por vezes cru e agressivo, ao mesmo tempo altamente sofisticado…».- O Globo


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Autor

Antônio Torres

Nasceu em 1940 em Junco, no interior da Bahia. Estreou-se na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou Essa terra, o seu maior sucesso, que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, velho, O centro das nossas desatenções, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres. Em 1987, recebeu o prémio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida, e em 1997 o prémio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores por O cachorro e o lobo. Em 2000, recebeu o prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. Meu querido canibal rendeu-lhe o Prémio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001.Em 2016 recebeu o Grande Prémio Cidade do Rio de Janeiro da Academia Carioca de Letras.

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