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Pés de Barro - Prémio LeYa 2024

Nuno Duarte

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Detalhes do Produto

Sinopse

Um retrato poderoso e simbólico do fim de um regime, uma história de dificuldades e esperança que bem podia ter acontecido…
Estamos em 1962, num país orgulhosamente só, e vem aí a construção da primeira ponte suspensa sobre o Tejo, para a qual vão ser precisos cerca de três mil homens. A obra irá mudar para sempre a paisagem da capital, muito especialmente para quem vive em Alcântara, como é agora o caso de Victor Tirapicos, instalado na casa dos tios depois de ter envergonhado o pai com dois anos de cadeia só por ter roubado pão e batatas para fintar a miséria.
É, de resto, pelos olhos deste serralheiro de vinte e dois anos que veremos a ponte erguer-se um pouco mais todos os dias e, ali mesmo ao lado, partirem os navios cheios de rapazes para a guerra do Ultramar, donde muitos acabarão por voltar estropiados, endoidecidos ou mortos.
Porém, apesar de a modernidade parecer estar a matar a vida e os costumes do pátio operário onde convivem (amigavelmente ou nem tanto) uma série de figuras inesquecíveis – entre elas o mestre sapateiro que faz as chuteiras para o Atlético Clube de Portugal e um velho culto que aprende a desler –, Victor Tirapicos encontra o amor de uma rapariga que é muda mas consegue escutar o planeta, pressentindo a derrocada da estação do Cais do Sodré e outra catástrofe ainda maior, que se calhar tem pés de barro e só acontece neste romance, mas bem podia ter acontecido.
«UM RETRATO MUITO DINÂMICO E VIVO DO PORTUGAL DOS ANOS 1960.» Manuel Alegre, Presidente do Júri

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Autor

Nuno Duarte

Nuno Duarte nasceu em Sintra, em 1973. Quando abriu os pulmões, já se respirava em liberdade, mas, para efeitos literários, pode afiançar, sem faltar à verdade, que ainda viveu no tempo da outra senhora. Quando abriu os olhos, já havia livros em casa. Havia os do pai, que eram do Steinbeck, do Dostoiévski, do Hemingway, do Ferreira de Castro e do Saramago; e havia os de banda desenhada, que eram do Goscinny, do Hergé, do Edgar P. Jacobs, do Christin e do Moebius. Estudou design gráfico no Ar.Co e começou uma carreira na publicidade onde foi director criativo de algumas das principais agências do mercado e amealhou várias distinções nacionais e internacionais. O gosto pela leitura e pela escrita, mas, sobretudo, a necessidade de perceber como se fazia, afinal, um daqueles livros como os que havia em casa, levaram-no a tentar. E a tentar. E a tentar de novo. Pés de Barro é o seu primeiro romance.

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