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Detalhes do Produto

Sinopse

«Leiam Antônio Torres. É muito bom este senhor aí». - Jorge Amado

«Nascido na Bahia, e marcado indelevelmente pelo sertão, Antônio Torres escreve a fascinação das cidades-labirintos». - Le Nouvel Observateur

«Torres herdou as técnicas narrativas dos modernistas europeus, norte-americanos e latino-americanos juntamente com as grandes tradições orais do Brasil». - Los Angeles Times

«Sua literatura tem uma força poética que trata o sórdido e o triste como partes de uma engrenagem criativa indisposta a falsificar a realidade ou a transgredir com os subterfúgios o que a história quer silenciar». - Nélida Piñon

«Querida Cidade mostra que António Torres é um escritor essencial». - Ronaldo Sagiano, in Jornal Opção

Há escritores para quem o passado, o presente e o futuro não existem em separado, são uma coisa só.

Essa fusão dos tempos faz com que os seus personagens experimentem, simultaneamente, a vida que já viveram – responsável por eles serem como são – e a vida que ainda irão viver, pois a todo o instante quem são hoje influencia, ou até determina, quem serão amanhã. Antônio Torres é um desses escritores. Querida cidade acompanha a história de um protagonista que, assim como outros personagens do livro, deixou a pequena cidade onde nasceu – para tentar uma vida melhor, para estudar ou mesmo para fugir de algo. Ao conversar com a mãe sobre o pai, que sumiu sem deixar vestígios muitos anos antes, o filho rememora a sua própria trajetória de êxodo, independência, fracasso e eventual retorno às origens. Por meio de lembranças, projeções e referências culturais de um Brasil profundo, a narrativa costura o onírico e o quotidiano, amor e melancolia, desalento e aceitação. Querida cidade é o triunfo de um grande autor na sua melhor forma. 

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Autor

Antônio Torres

Nasceu em 1940 em Junco, no interior da Bahia. Estreou-se na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou Essa terra, o seu maior sucesso, que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, velho, O centro das nossas desatenções, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres. Em 1987, recebeu o prémio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida, e em 1997 o prémio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores por O cachorro e o lobo. Em 2000, recebeu o prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. Meu querido canibal rendeu-lhe o Prémio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001.Em 2016 recebeu o Grande Prémio Cidade do Rio de Janeiro da Academia Carioca de Letras.

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